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Melhor amigo do rei Charles II, Johnny se casou com Elizabeth Malet (Rosamund Pike), uma mulher rica que ele raptou, mas não conseguia deixar de lado o uso de bebidas ou os encontros com as prostitutas. Por causa do alvoroço causado pelo rapto que o levou ao casamento com Elizabeth, Johnny passou um tempo afastado do reino – local para onde ele retorna depois que o rei Charles II o chama para que ele possa escrever um grande épico que represente o espírito de seu reino. No entanto, o foco de Johnny está todo voltado para a atriz Lizzy Barry (Samantha Morton), que é um fiasco de público. O Conde de Rochester se apaixona, então, pela atriz e começa a se dedicar com afinco à tarefa de transformá-la em uma grande atriz – numa época, vale lembrar, em que as mulheres tinham uma série de restrições para subirem nos palcos.
No prólogo de “O Libertino”, Johnny conversa com a platéia e avisa: provavelmente, os homens o odiarão, enquanto as mulheres o amarão. Na verdade, acredito que os atos de Johnny até o momento em que ele escreve a grande peça pornográfica sobre a corte inglesa (ao invés do grande épico que o rei Charles II tinha em mente) não causam nenhum sentimento na platéia. A partir do momento em que Johnny aparece – depois de uma série de acontecimentos mal explicados pelo roteiro – com o rosto desfigurado, sem conseguir se locomover e vivendo como um médico charlatão (tudo uma conseqüência de seu pesado estilo de vida), ele começa a estabelecer um envolvimento com a platéia, pois o público finalmente entende que tudo aquilo que ele fez foi parte de uma busca pessoal de Johnny pelo senso de se sentir amado pelas pessoas.
O personagem de John Wilmot foi feito sob medida para o ator Johnny Depp. Somente ele possui o carisma necessário para entregar as falas sarcásticas e irônicas de seu personagem sem atrair a antipatia da platéia. Somente ele conseguiria mergulhar neste universo obscuro e intrigante que é habitado pelo Conde de Rochester. Depp não é o único a brilhar em “O Libertino”. Samantha Morton e Rosamund Pike também se destacam como as duas mulheres da vida de Johnny. O filme ainda possui um belo trabalho de composição de figurinos, de fotografia e de direção de arte. Mas peca justamente no desenvolvimento do roteiro escrito por Stephen Jeffreys com base na peça que ele mesmo escreveu – especialmente na hora final de “O Libertino”.
Cotação: 4,0
Crédito Foto: Yahoo! Movies
5 comments:
Eu gostei muito do filme.. Fiquei tão feliz por ver boas atuações que nem me importei com "falhas" no roteiro.. Concordo, não somente o Depp brilha. Adorei a Rosamund Pike, nem parece aquela mocinha frágil de "Orgulho e Preconceito". E Samantha Morton, mais uma vez em uma performance de tirar o fôlego. Ei, mudei o tema da monografia!! Um mês pra entregar e ainda não fiz NADA. hehehehe Mudei de orientadora tb.. Mas no momento estou sem orientador. hehehehe
Metade do elenco de "Orgulho e Preconceito" estava neste filme. Não sei se você percebeu...
Que bom, Romeika, que você mudou de tema. Seu tema anterior era muito abrangente. Não iria dar tempo de você fazer tudo a tempo e de maneira satisfatória. Espero que você encontre dessa vez um (a) orientador (a) que te apóie e não insista em algo que você não quer fazer. :-)
Notei não, só tive olhos para o conde rochester:p
Ei, falando em monografia, vc ainda não me mandou a sua...
:-D
Ei, não malhem de mim, mas eu assisti a "Trair e Coçar...". Ô desgaste! Piadas engraçadas para atores sem-graça. Certa hora o filme fica chato e dá vontade de ir embora mas só fiquei pq queria ver no q ia dar aquela enrolada toda. Enfim... Como previsto, definitivamente, Adriana Esteves não é engraçada. Bjs!
Felipe, ninguém aqui vai malhar de você, pode deixar! :-)
Vou assistir "Trair e Coçar" essa semana, mas, tenho quase certeza de que minha opinião sobre o filme vai ser bastante parecida com a sua!
Beijos!
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