O roteiro de “Duro de Matar 4.0”, que foi escrito por Mark Bomback e David Marconi tendo como base o artigo de John Carlin e os personagens originais de Roderick Thorp, é bastante condizente com os dias atuais. Numa época em que a tecnologia é uma arma muito poderosa, situar a ação do filme em Washington, a capital dos Estados Unidos, atormentada por um ataque de terrorismo virtual é quase que tentar prever o que poderia acontecer no mundo real.
No meio de tudo isto, um homem chamado John McClane (Bruce Willis), um detetive da polícia de Nova York, um profissional à moda antiga. Na realidade, o fato de que McClane leva tudo para o lado pessoal, como se tudo fosse uma afronta à pessoa dele, é uma faca de dois gumes. Se isso faz com que ele tenha perdido a esposa e mantenha um relacionamento péssimo com os filhos – em “Duro de Matar 4.0” só aparece a jovem universitária Lucy (Mary Elizabeth Winstead, a heroína de “Premonição 3”) –; ao mesmo tempo, esta raiva e vontade de resolver as coisas sozinho fazem com que McClane seja o homem perfeito para defender e salvar a honra dos Estados Unidos.
E, olha, que John McClane vai ter um trabalhão. Thomas Gabriel (Timothy Olyphant, no modo canastrão automático), ex-agente do FBI, arma um ataque virtual chamado de “queima de estoque”. Ou seja, em três etapas, Gabriel e sua equipe de hackers irão paralisar os Estados Unidos ao descontrolar os transportes, os meios de comunicação, o sistema financeiro e todas as formas de serviço básico. McClane entra nessa ciranda de acontecimentos quando seu chefe o manda escoltar Matthew Ferrell (Justin Long, que fazia parte do elenco do ótimo seriado “Ed”), um hacker que é um dos suspeitos de estarem envolvidos na ação de Gabriel, até a sede do FBI.
Se o roteiro de “Duro de Matar 4.0” é extremamente atual, o diretor Len Wiseman (da série de filmes “Underworld”) apresenta o seu filme à platéia de uma maneira convencional ao manual dos antigos filmes do gênero de ação. Ele orquestra cenas grandiosas e que superam, em muitas vezes, o limite do real (uma das melhores cenas do filme, inclusive, chega a lembrar o pulo do ônibus entre um viaduto quebrado visto em “Velocidade Máxima”, de Jan de Bont). Isto não significa que “Duro de Matar 4.0” seja um filme ruim. Pelo contrário, o filme tem uma história que prende a atenção e a química existente entre Bruce Willis e Justin Long rende ótimos momentos. “Duro de Matar 4.0” apresenta o icônico John McClane na sua melhor forma: desbocado, corajoso, competente, destruidor e, com todos os perdões pelo trocadilho, totalmente duro de matar.
Cotação: 8,5
Crédito Foto: Yahoo! Movies
No meio de tudo isto, um homem chamado John McClane (Bruce Willis), um detetive da polícia de Nova York, um profissional à moda antiga. Na realidade, o fato de que McClane leva tudo para o lado pessoal, como se tudo fosse uma afronta à pessoa dele, é uma faca de dois gumes. Se isso faz com que ele tenha perdido a esposa e mantenha um relacionamento péssimo com os filhos – em “Duro de Matar 4.0” só aparece a jovem universitária Lucy (Mary Elizabeth Winstead, a heroína de “Premonição 3”) –; ao mesmo tempo, esta raiva e vontade de resolver as coisas sozinho fazem com que McClane seja o homem perfeito para defender e salvar a honra dos Estados Unidos.
E, olha, que John McClane vai ter um trabalhão. Thomas Gabriel (Timothy Olyphant, no modo canastrão automático), ex-agente do FBI, arma um ataque virtual chamado de “queima de estoque”. Ou seja, em três etapas, Gabriel e sua equipe de hackers irão paralisar os Estados Unidos ao descontrolar os transportes, os meios de comunicação, o sistema financeiro e todas as formas de serviço básico. McClane entra nessa ciranda de acontecimentos quando seu chefe o manda escoltar Matthew Ferrell (Justin Long, que fazia parte do elenco do ótimo seriado “Ed”), um hacker que é um dos suspeitos de estarem envolvidos na ação de Gabriel, até a sede do FBI.
Se o roteiro de “Duro de Matar 4.0” é extremamente atual, o diretor Len Wiseman (da série de filmes “Underworld”) apresenta o seu filme à platéia de uma maneira convencional ao manual dos antigos filmes do gênero de ação. Ele orquestra cenas grandiosas e que superam, em muitas vezes, o limite do real (uma das melhores cenas do filme, inclusive, chega a lembrar o pulo do ônibus entre um viaduto quebrado visto em “Velocidade Máxima”, de Jan de Bont). Isto não significa que “Duro de Matar 4.0” seja um filme ruim. Pelo contrário, o filme tem uma história que prende a atenção e a química existente entre Bruce Willis e Justin Long rende ótimos momentos. “Duro de Matar 4.0” apresenta o icônico John McClane na sua melhor forma: desbocado, corajoso, competente, destruidor e, com todos os perdões pelo trocadilho, totalmente duro de matar.
Cotação: 8,5
Crédito Foto: Yahoo! Movies
16 comments:
Nossa, desse filme eu gostei bastante, mais do que poderia imaginar. Apesar de todos os defeitos de narrativa, acho que é uma aula de como se fazer um ótimo filme de ação. Aquela cena que lembra "Velocidade Máxima" é excelente, ainda que a situação seja impossível. Também gostei das cenas dentro do túnel. Enfim, me diverti muito com "Duro de Matar 4.0".
Nota: 8,5
Eu também gostei muito mais desse filme do que poderia imaginar, Vinícius. Concordo plenamente com o que você disse: o filme é uma aula de como se fazer um filme de ação. Toda aquela cena do Willis dirigindo um caminhão e sendo perseguido pelo avião, aquela cena dele com a asiática presos no carro pendurado no poço de elevador são simplesmente sensacionais. Acho que minha nota é até meio injusta com o filme. Vou corrigir!
Gostei, porém não tanto.
A ideia do roteiro é boa, mas a execução é pobre, mal-feita mesmo. A direção do Wiseman me surpreendeu, principalmente por que veio do cara que dirigiu aquelas coisa chamada Anjos da Noite.
Bruce Willis tá em forma, mas o humor do personagem não está tão afiado como nos dos primeiros filmes. Timothy Olyphant é o vilão mais fraco da série, faria Allan Rickam e Jeremy Irons se envergonhar numa atuação sem o menor brilho. Maggie Q é ótima, assim como Justin Long, grata surpresa. Mary Winstead... que garota mais linda! Ela não tava tão bonita assim em premonição 3 não hein...
Enfim, é uma boa diversão, mas passa meio longe dos originais, principalmente do primeiro, obra-prima dos filmes de ação.
Ando saturado deste tipo de produção,Kamila,por isso falo q nem devo conferir esse novo Duro de Matar.Vc acredita q evitei Rocky tb?Naum tenho saco para este saudosismo q se abate sobre o cinema.E olhe q tenho uma família q praticamente cresceu vendo este tipo de coisa(meus irmãos são obcecados por esses heróis de ação dos anos 80)...
Adorei tb! Maravilhoso! Escrevo depois lá no blog!
Bela crítica!
Bjs!
E essa cena que vcs comentaram não lembra só VELOCIDADE MÁXIMA, mas principalmente, TRUE LIES.
Olá Kamila, conheci seu blog através de um link lá no blog dos Vinícios, quando puder, e estiver com mais calma, volto pra ver mais coisas por aqui. Um abraço!
Esse vou deixar para ver em DVD, não sei o que é, mas acho que a partir do terceiro filme, eles tiraram o aspecto cult do Duro de Matar.
Gustavo, me permita discordar de seu comentário. Acho que o filme é bom no roteiro, na direção e nas atuações. O único elemento destoante do filme é o Timothy Olyphant, de piloto automático.
Wanderley, também cresci assistindo a este tipo de filme. Meu pai é um grande fã de filmes de ação e me apresentou ao cinema através dos filmes de Charles Bronson, Arnold Schwarzenneger, Steven Segal, Bruce Willis e Sylvester Stallone. Ele é meu companheiro fiel para este tipo de filme (inclusive assistimos juntos "Duro de Matar 3") e não poderia deixar de passar "Duro de Matar 4.0", ainda mais na companhia dele. :-)
Otávio, sabia que você ia gostar desse filme e mal posso esperar para ler o que você escreveu sobre ele.
Zero, obrigada pela visita e pelo comentário.
Cassiano, eu acho que um filme como "Duro de Matar 4.0", cheio de efeitos e com aquele som enorme, perde a graça quando a gente assiste em casa, a não ser que você tenha um belo home theater. :-)
Hehehe, Kamila, aumentou a nota? É um ótimo filme, penso até em ver de novo com uns amigos. Muitas cenas são de tirar o fôlego - o legal é que o filme conseguiu me impressionar mesmo já sabendo que o personagem do Bruce Willis conseguiria passar por tudo aquilo.
Abraço!
Mudei, Vinícius. Pensando bem depois, eu gostei muito mais do filme do que a nota meia-boca que eu dei para ele. E o filme, com certeza, merece uma segunda visita, até mesmo para a gente se divertir com todas aquelas mentiras. :-)
Beijos.
adorei o seu blog :) muito bom mesmo!
beijo
su
Kamila, realmente não tenho mais saco, na falta de uma palavra melhor, para ir ver esse filme nos cinemas...
Percebi que tá lendo o livro sobre Grace Kelly, estou te cobrando uma resenha, pq estou louco para ler, sou um apaixonado por ela, a mulher mais linda que Hollywood já teve.
Esse novo filme é do cacete mesmo ...
muito bom ... ainda tó perplexo com aquele cretino do Les Wiseman fez um bom filme.
Ele tem todos os elementos que consagram a série inteira e Bruce Wills prova o por ele é FODA!
eu vou fazer a resenha em breve, já está no ponto de bala para escrever, e vou rever o filme para tirar conclusões melhores ...
em um ano onde as maiores promessas falharam ... o que o pessoal acreditou que seria bomba mostrou o contrario ...
Su, obrigada pela visita e pelo comentário.
Cassiano, tudo bem e pode deixar que, assim que eu terminar de ler o livro sobre a Grace, eu faço uma resenha. Ainda estou no começo, mas já estou fascinada pela dualidade da personalidade de Grace Kelly. Um assunto que vou deixar para a resenha... :-)
João, acho que o Len Wiseman surpreendeu todo mundo com o que ele fez neste filme. Uma coisa de doido mesmo. Acho que "Duro de Matar 4.0" é o melhor filme do Verão americano.
Já estou ancioso.
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