É este crime que o agente da ATF (delegacia especializada em assuntos de álcool, tabaco e armas de fogo) Doug Carlin (Denzel Washington) irá investigar. Doug é um homem que trabalha em silêncio, é muito observador e está sempre muito atento à cena do crime e às figuras que nela estão – ou estavam. Podemos dizer que o modo dele trabalhar contrasta muito com o da equipe do FBI – liderada pelo agente Andrew Pryzwarra (Val Kilmer) – com a qual ele irá colaborar.
A equipe de Andrew Pryzwarra (formada pelos atores Adam Goldberg, Elden Henson e Erika Alexander) acrescenta à investigação da explosão um recurso extremamente moderno: um programa de computador que permite voltar no tempo e reproduzir exatamente os atos, gestos e falas do acontecimento em questão. Para não ficarem procurando uma agulha no palheiro, Doug Carlin sugere que eles se fixem na rotina de Claire Kuchever (Paula Patton, que guarda uma semelhança física muito grande com a atriz Halle Berry), moça que – aparentemente – foi mais uma das vítimas da explosão do barco, mas que, para Carlin, é a chave para a solução do crime.
Na medida em que a equipe de Andrew Pryzwarra invade a rotina de Claire, mais Doug Carlin fica envolvido emocionalmente com a garota. Quando a solução do crime chega e eles descobrem o responsável pela explosão – Carroll Oerstadt (James Caviezel) – Carlin toma uma decisão drástica: usar o programa do FBI para voltar no tempo e tentar impedir que o pior – a explosão do barco e a morte de Claire – aconteça.
O diretor Tony Scott vem de dois filmes (“Chamas da Vingança” e “Domino – A Caçadora de Recompensas”) que são muito bons esteticamente e que possuem histórias que são bem contadas. Em “Déjà Vu”, Scott mantém a mesma estética crua que é uma influência direta dos filmes de Michael Mann e do “Cidade de Deus” de Fernando Meirelles e, de início conta uma história que, apesar de confusa em certos momentos (não acredito que ninguém sairá do cinema sabendo ao certo como o programa do FBI realmente funciona), prende a atenção da platéia. No entanto, uma única cena coloca todo o trabalho do diretor por água abaixo. Se está bem claro que o passado não pode ser modificado, em que realidade Doug Carlin se encontra no final? Estaria ele num simulacro, numa realidade virtual ou no mundo que ele deixou? Com a palavra, Tony Scott e seus roteiristas Bill Marsilii e Terry Rossio.
Cotação: 6,9
Crédito Foto: Yahoo! Movies
21 comments:
Olá Kamila
bom.. eu vi o trailler deste filme e me pareceu interessante, gosto bastante do Denzel, é espertar e ver!
entra ai
http://arrozcompus.blogspot.com/
[ menbros da antiga euipe do cinejubs e novos , não sei se se lembra]
Túlio, vocês todos que já assistiram "Babel" estão me deixando passar vontade. Não li nenhum dos posts sobre o filme, vou deixar para ler somente depois que eu assistir ao filme. Acho que é o melhor que posso fazer. E, para uma tarde de sábado, "Déjà Vu" foi até uma boa distração. Nada mais do que isso.
Beijo!
Ai, Túlio, nem me fale... E você se esqueceu de dizer que também teve um replay de "Pequena Miss Sunshine" nos cinemas.
Beijo.
O filme tem sentido até o momento em que toda a trama do filme começa a entrar no terreno do mentiroso demais. Quando os roteiristas começam a desmentir tudo o que tinham dito antes, a gente perde a crença no filme e fica difícil crer no que estamos vendo.
HajadDeja vu mesmo Nova Iorque sendo o grande alvo!..heheh
ainda não vi o filme, mas nem me animo a assitir não...e é um tema que me interesso bastante esse, daria um grande suspense, cheio de filosofia, maaaaaaassss...fazer o quê?!..hehe
vou esperar o dvd só...ou quem sabe até uma televisão...hum hum
hehe
beju!
Victor, o filme vai funcionar tanto no cinema quanto na TV. Sinta-se à vontade para assistir no local que for melhor para você.
Kamila,
Não vi o filme, até porque já ouvi falarem que não é grande coisa, mas o trailer me deixou curiosa... Há uma história que explicaria o que é deja Vu? Ou deja Vu é só uma referência a esse tal programa que volta no tempo??
Bjs!
Flávia, a história não explica o déjà-vu. O programa é que permite que o déjà-vu aconteça, que o personagem do Denzel reviva todo esse acontecimento trágico do barco com os marinheiros.
Oi, ainda não li sua critica. Passei só pra comentar. Eu não gosto muito de ler outras criticas antes de eu mesmo ver o filme, pra não ficar tendencioso a seguir alguma idéia alheia. Mas quando assistir juro que venho aqui pra gente comentar.
Bjão..
AHH.. meus vencedores do prêmio diário dos cinéfilos jah esta no ar. Se puder da uma passada la.
Diante da estréia de Babel nem me abalei para ver Deja Vu,tb pelos precedentes do diretor q naum são muito confiáveis...Mas me disseram q o título é auto-explicativo ao filme.É aquele tipo de filme q vc sente q já viu antes e sabe como vai acabar...
Ah, então é bem menos interessante do que eu pensei... Achei que houvesse uma trama e alguma explicação meio sci-fi pro fenômeno...
Bjs
Wanderley, eu só assisti ao filme, pois “Babel” ainda não estreou por aqui.
lendo sua crítica Kamila, só um comentário veio a minha cabeça: DEJA VU esse filme.
Eu sabia que você ia dizer isso, Cassiano! :-)
(deixei uma pergunta pra vc lá no CK - post de Hairspray). Ah, e prometo não ficar mais te passando vontade com Babel - como no post do blog do Wanderley...
bjo!
Já respondi sua pergunta... E vi como você adora ficar me fazendo inveja com "Babel". :-)
Túlio essa já é a terceira vez que você irá assistir “Babel”, correto?
Beijo.
Poxa, estou tão previsivel assim?
Ou é o filme que é?
O filme é que é previsível. O trailer entrega muita coisa da história. Você, Cassiano, não é nada previsível, mas é porque o nome do filme dá margem à trocadilhos como o que você fez.
Tá bom Kamila.
Vc deve tá triste com a não indicação de Dreamgirls né? E mesmo assim sendo o filme com mais indicações!?
Eu já parei de tentar entender o Oscar há algum tempo atrás. Não me surpreendo mais. Atualmente só curto ver.
Cassiano, não vou negar que estou muito decepcionada com o Oscar desse ano. Muito por causa de "Dreamgirls", porque eu não compreendo como a Academia dá o maior número de indicações a um filme e não o indica à melhor filme e direção...
Enfim, cansei de tentar compreender o que se passa na Academia.
Mas, não quero mais falar disso. Assim como você, Cassiano, hoje em dia curtição para mim é assistir à premiação, ao tapete vermelho, ao post show.
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