O casal Dick (Jim Carrey) e Jane Harper (Téa Leoni) vivem o sonho americano. Os dois trabalham feito loucos (ele na Globodyne, uma empresa de informática; e ela em uma agência de viagens) para manter um alto padrão de vida – o qual inclui casa no subúrbio, carros de última geração, um gramado novinho e uma piscina recém-comprada. Dick vê 15 anos de trabalho árduo serem recompensados quando ele é chamado pelo presidente da Globodyne (Alec Baldwin) e é informado de que foi promovido à vice-presidente de comunicações da empresa.
A promoção de Dick faz com que Jane consiga realizar um antigo desejo: o de largar o emprego para se dedicar somente aos cuidados com a casa e com o filho Billy. Mas, no primeiro dia de trabalho de Dick no novo cargo, o casal é surpreendido com a notícia da falência da Globodyne – por total imprudência do presidente da companhia, que realizou algumas transações escusas. Dick não conseguirá recolocar a sua vida nos eixos e, depois de ver tudo aquilo pelo qual batalhou indo para o ralo, ele e Jane tomam uma decisão drástica – o casal irá se transformar em uma versão “trash” de Bonnie e Clyde e realizará pequenos roubos fantasiados de Cher e Sonny Bono e vestindo máscaras com os rostos de Bill e Hillary Clinton.
“As Loucuras de Dick e Jane” pertence a Jim Carrey, uma vez que o roteiro do filme constrói situações que favorecem o tipo de comédia física que é uma especialidade de Carrey. No entanto, por trás de tanto sarcasmo e ironia, o filme esconde uma bela crítica ao escândalo da Enron (empresa norte-americana do setor de energia que pediu concordata em 2001, depois de ter sido alvo de uma série de denúncias de fraudes fiscais e contábeis) – nos créditos finais de “As Loucuras de Dick e Jane” foi colocada uma lista de agradecimentos especiais a todos os nomes envolvidos no acontecimento.
Crédito da Foto: Cine Pop
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