Se “A Noviça Rebelde” se passava num momento quase posterior à invasão da Áustria pela Alemanha – o que deixava o Capitão Von Trapp numa situação delicada, pois, como servidor do exército austríaco, ele não queria se reportar para Adolf Hitler; “Nanny McPhee – A Babá Encantada” retrata a vida em um pacato vilarejo inglês, no qual Cedric Brown ganha a vida em uma casa funerária e tenta cuidar dos seus sete filhos. A vida da família Brown ficou mais difícil após a morte da esposa de Cedric. Em conseqüência disso, os sete filhos do casal viraram crianças levadas e travessas e que não aceitavam nenhum tipo de ato disciplinar.
É neste momento em que Nanny McPhee entra em cena, para ensinar cinco lições básicas aos filhos de Cedric: se deitar quando forem mandados, se levantar quando forem mandados, se vestir apropriadamente, saber ouvir e aceitar ordens. A presença de Nanny McPhee será ainda mais importante para a família Brown, pois Cedric enfrenta um grande conflito pessoal: se ele não se casar novamente em um mês, perderá a mesada que recebe de sua Tia Adelaide (Angela Lansbury) e, conseqüentemente, não conseguirá mais sustentar a sua casa e perderá a guarda dos seus filhos.
Baseado na série de livros infantis escritos por Christianna Brand, “Nanny McPhee – A Babá Encantada” é um filme cheio de exageros, especialmente no que diz respeito ao uso de cores nos figurinos, na direção de arte e na fotografia. Algumas personagens do filme, como Selma Quickly (Celia Imrie), a aspirante à noiva de Cedric, são naturalmente espalhafatosas. No entanto, “Nanny McPhee – A Babá Encantada” apela acertadamente para a força do seu simples roteiro, o qual é cheio de situações bobas e engraçadas, para ganhar a empatia do público.
Crédito Foto: Cine Pop
No comments:
Post a Comment