O seqüestro da família de Jack foi planejado por Cox (Paul Bettany) – um criminoso que fez bem o seu dever de casa, uma vez que ele conhece bem a rotina, os pontos fracos, os pontos fortes e as maiores vulnerabilidades de cada membro da família de Jack. O plano de Cox e de seus comparsas é aparentemente perfeito e visa a um único objetivo: fazer com que Jack quebre todos os sistemas de segurança que ele desenvolveu para o banco e roube o total de 100 milhões de dólares das contas dos clientes mais ricos da instituição.
É a partir desse momento em que o personagem de Harrison Ford entra no seu maior conflito. Se por 20 anos Jack protegeu os acionistas, correntistas e todo o banco no qual trabalha das fraudes cometidas pelos hackers e outros criminosos virtuais; agora, ao ver a sua família ameaçada de morte e seqüestrada, ele tem que tomar uma atitude, a qual implica deixar de lado a condição de homem de família e de funcionário exemplar para se transformar em um verdadeiro leão, que está disposto a tudo para ver a sua família salva – bem como a sua própria pele, tendo em vista que os seqüestradores criaram uma complexa conspiração para incriminar Jack.
Um filme como “Firewall – Segurança em Risco” depende muito de um bom roteiro, que torne plausíveis os acontecimentos que a platéia vê serem retratados na tela. Nesse sentido, o roteiro de “Firewall – Segurança em Risco” é muito bem amarrado e sempre oferece à platéia as respostas para alguma coisa que não ficou claramente bem explicada. O roteiro ainda ganha uma força extra em decorrência da excelente atuação do vilão Paul Bettany (o que deixará muita gente ansiosa para ver o que ele irá fazer na pele de Silas, o grande antagonista de “O Código da Vinci”) e da eficiente presença de Harrison Ford, que prova que ainda tem fôlego para fazer filmes de ação.
“Firewall – Segurança em Risco” é um filme que aborda um tema muito atual: as altas tecnologias. Histórias como as retratadas no filme são bastante conhecidas do público brasileiro – basta dar uma olhada em qualquer telejornal para ver que seqüestros de famílias de gerentes de banco são uma situação comum por essas bandas. A diferença aqui é que estamos assistindo a uma peça de ficção, com uma edição caprichada, uma trilha sonora (do ótimo Alexandre Desplat) que sabe acentuar os momentos de maior tensão da história e, é claro, com aquele habitual final feliz.
Crédito Foto: Yahoo! Movies
1 comment:
Acabei de ver esse filme. Pra mim é um filme mediano que vale o ingresso. Gosto desse tipo meio "conspiração". Não achaste interessante que estavam mais preocupados em fazer propaganda pro ipod?
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