A estrutura narrativa adotada pelo diretor Greg McLean para contar a história de “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” acaba dividindo o filme em dois momentos distintos. O primeiro deles acontece durante a primeira hora do filme, quando o diretor privilegia o relacionamento que se estabelece entre Ben, Liz e Kristy. Como qualquer jovem em férias, o trio prefere se dedicar a muita diversão e muita paquera; e só interrompem os momentos de farra para irem conhecer a cratera de Wolf Creek, um lugar que se revelará fascinante e deslumbrante.
É justamente quando Ben, Liz e Kristy decidem continuar a sua jornada de duas semanas pela Austrália que “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” dá uma virada e entra no seu segundo momento. A visita à cratera de Wolf Creek termina cheia de mistério, quando os três amigos notam que os seus relógios e o carro no qual eles estão viajando pararam de funcionar repentinamente. Os três entram em pânico, mas logo se acalmam quando recebem a ajuda de um motorista de caminhão, que decide levá-los até seu acampamento. Lá, a viagem de Ben, Liz e Kristy se tornará um terrível pesadelo recheado de atos de extrema crueldade e onde o perigo estará sempre à espreita.
Quando “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” entra de vez no gênero do suspense, podemos notar uma série de influências de filmes recentes do gênero. A fotografia do filme remete ao visual documentarista e meio visceral de “O Massacre da Serra Elétrica” e “Madrugada dos Mortos” – e acertadamente coloca em primeiro plano as paisagens desertas da Austrália, o que contribui para a sensação que a platéia tem de que os três amigos estão longe de obterem a salvação. A edição passa a ter um ritmo ágil e não deixa escapar os momentos mais gráficos dos atos cometidos pelo caminhoneiro-assassino do filme. No entanto, a eficiência de “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” em envolver a platéia na sua trama é comprometida pelo final do filme. A impressão que se tem é a de que o diretor Greg McLean estava com muita pressa em terminar a sua história. Em conseqüência disso, o final de “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” é muito aberto e a platéia, além de ficar com a necessidade de maiores informações sobre tudo o que aconteceu, não ficará convencida de que assistiu a um filme com começo, meio e fim.
Crédito Foto: Yahoo! Movies
6 comments:
posi eu ia assistir este filme, até que um dia ante sum amigo me alertou que perderia tempo em dinheiro, e não sei pq mais acreditei nele e não fui, diz que a estória é extramamente frca , e quando o carro quebra o filme começa a ficar péssimo e as pessoas sujas de sangue para todo lado numa estrada!
bom foi o que ele disse
mais a critica fala bem deste filme, mais para ser sincero a sinopse não é de que pareça um filme 'bom"
A SET fez uma crítica excelente sobre este filme. Por isso, que eu tive a curiosidade de ir assistir. Mas, o filme só tem uma boa premissa. Começa de maneira bem lenta e quando é para ficar bem tenso, não fica. Foi uma verdadeira decepção!
pois é eu vi que a set deu uma nota boa, e os sites também estavam falando bem, mais só eles pq vc e meus amigos não gostaram nem um pouco!
Bom, Fernando, ainda bem que você teve um amigo para lhe alertar de que o filme era ruim! Eu fui assistir este filme crente que ele era bom e que valia o preço do ingresso...
O fundamento do filme é chocar.
Abraço!!!
pois eu achei q era bom , melhor que a porcaria de filmes q vcs idolatram como a trampa daquele filme com a catherine zeta-jones numa mansão assombrada em q no fim tds se transformam em anjinhos. sem falar de outras porcarias como "sei o q fizeste o verao passado" e "screams"...
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