Thursday, May 31, 2007

A Família do Futuro (Meet the Robinsons, 2007)

Antes mesmo de estrear nos cinemas de todo o Brasil, a animação “A Família do Futuro”, do diretor Stephen J. Anderson, já conquistava a atenção dos cinéfilos com um teaser super fofo que colocava um grupo de rãs fazendo uma paródia do clássico de Marvin Gaye, “I Heard It Through the Grapevine”.

O roteiro do filme – que foi escrito por Michelle Bochner, Stephen J. Anderson, Robert L. Baird, Jon Bernstein, Daniel Gerson, Nathan Greno, Don Hall e Aurian Redson com base no livro de William Joyce e nas histórias de Shirley Pierce – tem como personagem principal o garotinho órfão Lewis (dublado por Daniel Hansen e Jordan Fry), que mora em um orfanato. Ele tem doze anos e está numa fase bem complicada, pois o seu principal hobby – inventar bugigangas – e a sua idade são fatores primordiais para que ele não consiga ser adotado por uma família.

Na cabeça de Lewis, a única pessoa que o amou de verdade foi a sua mãe e – apesar de ela tê-lo abandonado – Lewis cria, para a feira de ciências do colégio aonde estuda, um aparelho que recupera a memória de um determinado dia. Dessa forma, Lewis espera ver a sua mãe, saber qual a sua origem e impedir que ela o entregue para adoção.

Sem que Lewis saiba, o aparelho de recuperação de memória que foi criado por ele, vira um objeto de desejo importante no futuro – e, em especial, para o vilão dublado por Matthew Josten. Em conseqüência disto, Lewis é “seqüestrado” por Wilbur Robinson (dublado por Wesley Singerman), um garoto que tem 13 anos e uma família estranhíssima (a mãe dele, Franny – que é dublada por Nicole Sullivan –, é a professora de música das rãs que estrelavam o teaser de “A Família do Futuro”). Wilbur quer que Lewis recupere sua máquina das mãos do vilão, que pretende usar a invenção dele para fins maléficos.

"A Família do Futuro” é o primeiro filme do setor de animação da Walt Disney a ser supervisionado por John Lasseter, o todo-poderoso da Pixar Animation Studios (e que, um dia, já foi parceira de negócios da Disney). Algumas diferenças neste filme já podem ser notadas. O roteiro é melhor desenvolvido. A animação é mais moderna. “A Família do Futuro” foge daqueles clássicos momentos musicais que marcam os filmes de animação da Disney. Enfim, o filme é um belo relato sobre a necessidade que todos nós temos de encontrar o nosso próprio caminho e de termos o amor e a segurança que só nos são providos pelo ambiente familiar. O filme só peca por não ter conseguido atrair grandes vozes – os mais famosos a participarem de “A Família do Futuro” são Angela Bassett, Laurie Metcalf, Adam West e Tom Selleck.

Cotação: 6,5

Crédito Foto: Yahoo! Movies

4 comments:

Museu do Cinema said...

Na minha infância não tinhamos filmes com tão boa qualidade.

Kamila said...

Cassiano, não sei a época em que você cresceu, mas, na minha infância, a gente só tinha mesmo aqueles filmes dos Trapalhões, da Xuxa e algumas animações bem raras. Nem todos estes filmes eram de qualidade. Acho que, por causa disso, muitas pessoas da minha faixa etária adoram assistir estes filmes de animação. Eu amo filmes assim e procuro assistir a maioria deles.

Bom final de semana!

Wiliam Domingos said...

Ahh na minha infância tinha filmes bons sim...hiahaihaiha
"O Rei Leão" mudou a minha infância para se ter noção..hiahaihai
Ainda não vi esta nova da Disney, mas é uma boa dica...pq to cansado de ver bichinhos falantes!
Abraçoooo
http://eco-social.blogspot.com/

Kamila said...

Realmente, William, os diretores de filmes de animação abusam dos bichinhos falantes. "A Família do Futuro" é um ótimo filme.