Existe um quê de “Meninas Malvadas” no filme “O Diário de uma Babá”. Se, no primeiro, Lindsay Lohan interpretava uma jovem acostumada a estudar em casa e que, depois, se vê enfrentando a verdadeira selva que é o High School norte-americano; no segundo, Scarlett Johansson dá vida a uma jovem que vai encarar uma tribo bem poderosa: os ricaços do Upper East Side, em Nova York.
Quem sou eu? É a partir desta complexa pergunta que toda a trama de “O Diário de uma Babá”, dos diretores Shari Springer Berman e Robert Pulcini (que escreveram o roteiro tendo como base o livro de Emma McLaughlin e Nicola Kraus), se concentra. Annie Braddock (Johansson, ótima) é uma garota que foi criada por uma mãe solteira (Donna Murphy) e que acaba de se formar na universidade. Pressionada a seguir o caminho normal (agarrar um emprego em uma empresa consolidada), Annie parte para uma rota alternativa – e bastante inesperada – e virá babá de Grayer (Nicholas Reese Art, um ator-mirim fofo e de talento), um garotinho infernal.
Ao acompanhar o dia-a-dia da família X (durante o filme, Annie nunca se referirá às pessoas de seu convívio profissional pelos seus nomes verdadeiros), a jovem acaba fazendo um longo estudo sobre o comportamento humano da classe alta. A Sra. X (Laura Linney, excelente), que vive para as obras de caridade, e ignora o filho e o fracasso de seu casamento – bem como os casos de seu marido. O Sr. X (Paul Giamatti), workaholic confesso, que só pára em casa para breves descansos. Com pais como esse, não é surpresa ver o por quê de Grayer ter a personalidade que tem. E é aí que entra Annie, oferecendo uma dose de realidade na vida da família X – sem perceber que ela própria está fugindo de seu rumo.
Colocando no papel, a impressão que se tem é a de que “O Diário de uma Babá” é um filme super sério. Ledo engano. O roteiro da película é irônico, mas nunca perde aquele senso de verossimilhança. Chega até a ser uma surpresa ver que este é o projeto seguinte da dupla Shari Springer Berman e Robert Pulcini após o excelente “Anti-Herói Americano”. “O Diário de uma Babá” é um filme cativante e cujo maior ponto forte é o seu excelente elenco – o qual é acima da média se comparado aos outros filmes do mesmo gênero.
Cotação: 6,7
O Diário de uma Babá(The Nanny Diaries, EUA, 2007)
Diretor(es): Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Roteirista(s): Shari Springer Berman, Robert Pulcini com base no livro de Emma McLaughlin e Nicola Kraus
Elenco: Scarlett Johansson, Donna Murphy, John Henry Cox, Alicia Keys, Lewis Payton Jr., Sonnie Brown, Georgina Chapman, Nicholas Reese Art, Jodi Michelle Pynn, Mike Rad, Laura Linney, Joanna Heimbold, Marla Sucharetza, Phoebe Jonas, Allison Sarofim
Quem sou eu? É a partir desta complexa pergunta que toda a trama de “O Diário de uma Babá”, dos diretores Shari Springer Berman e Robert Pulcini (que escreveram o roteiro tendo como base o livro de Emma McLaughlin e Nicola Kraus), se concentra. Annie Braddock (Johansson, ótima) é uma garota que foi criada por uma mãe solteira (Donna Murphy) e que acaba de se formar na universidade. Pressionada a seguir o caminho normal (agarrar um emprego em uma empresa consolidada), Annie parte para uma rota alternativa – e bastante inesperada – e virá babá de Grayer (Nicholas Reese Art, um ator-mirim fofo e de talento), um garotinho infernal.
Ao acompanhar o dia-a-dia da família X (durante o filme, Annie nunca se referirá às pessoas de seu convívio profissional pelos seus nomes verdadeiros), a jovem acaba fazendo um longo estudo sobre o comportamento humano da classe alta. A Sra. X (Laura Linney, excelente), que vive para as obras de caridade, e ignora o filho e o fracasso de seu casamento – bem como os casos de seu marido. O Sr. X (Paul Giamatti), workaholic confesso, que só pára em casa para breves descansos. Com pais como esse, não é surpresa ver o por quê de Grayer ter a personalidade que tem. E é aí que entra Annie, oferecendo uma dose de realidade na vida da família X – sem perceber que ela própria está fugindo de seu rumo.
Colocando no papel, a impressão que se tem é a de que “O Diário de uma Babá” é um filme super sério. Ledo engano. O roteiro da película é irônico, mas nunca perde aquele senso de verossimilhança. Chega até a ser uma surpresa ver que este é o projeto seguinte da dupla Shari Springer Berman e Robert Pulcini após o excelente “Anti-Herói Americano”. “O Diário de uma Babá” é um filme cativante e cujo maior ponto forte é o seu excelente elenco – o qual é acima da média se comparado aos outros filmes do mesmo gênero.
Cotação: 6,7
O Diário de uma Babá(The Nanny Diaries, EUA, 2007)
Diretor(es): Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Roteirista(s): Shari Springer Berman, Robert Pulcini com base no livro de Emma McLaughlin e Nicola Kraus
Elenco: Scarlett Johansson, Donna Murphy, John Henry Cox, Alicia Keys, Lewis Payton Jr., Sonnie Brown, Georgina Chapman, Nicholas Reese Art, Jodi Michelle Pynn, Mike Rad, Laura Linney, Joanna Heimbold, Marla Sucharetza, Phoebe Jonas, Allison Sarofim
15 comments:
Agora sou que estou com aquela boa inveja, quero ver esse filme. Assim que vê-lo comento de novo.
Obs:Adicionei o teu blog na minha lista de links.
Fui....!!!!!!!
Já tinha lido uma crítica que falava que o filme era como "Domésticas", mas visto por um outro ponto de vista.
Mas, não sei, pra mim "O Diário de uma Babá" parece soar meio demagógico, deixando a família um tanto caricáta...é por aí Kamila? Ou o filme consegue ser sincero mesmo?
Beju!
Kamila, eu pensei que esse filme fosse bem ruim, mas vc até que gostou, olha aí... Eu até poderia ir, mas só pra ver a Laura Linney como uma perua rica hehehe
Sei que é tremenda bobagem, mas temo que muita da graça do filme se perca entre a dublagem (por aqui, e creio que em todo o país, o filme está sendo exibido somente em cópias em áudio em português). Mas confesso que estou muito ansioso em ver o filme, cujo o trailer é divertidíssimo. Só espero que não perca pontos no inevitável romance que pode se formar entre a personagem de Scarlett Johansson e Chris Evans.
Bela surpresa. Acabei de publicar o meu texto e quando venho aqui vc está falando do mesmo filme! Adorei seu texto e é bem a impressão que tenho do filme. Mas tenho pra mim que o roteiro é a chave, é muito bom. Só acho também que a direção da dupla perde o fôlego da metade pro final. Abraço!
Dona Kamila, estou te mandando um MEME, na realidade 2, sendo um da amizade. =]
Dá uma olhada lá no CN, beijos!!
Fiquei bastante interessado no filme quando vi que era dirigido por essa dupla, afinal eles fizeram um trabalho bem interessante em "Anti-Herói Americano", sem falar na presença da Johansson. Pena que a crítica não tenha aprovado, mas fiquei animado depois de seus comentários. Verei sem grandes expectativas ;-)
Abraço!
Quero ver bastante. Devo ainda essa semana, mas sem grandes expectátivas.
Ciao!
Gostei do texto, até me interessei pelo filme... mas acho que vai ficar não para o cinema, mas para DVD mesmo.
Kamila, tem tanta coisa pra ver no cinema, que eu acabo me perdendo.
Esqueci completamente de assistir a este filme. Valeu!
Bjs!
Pedro, obrigada por ter adicionado. Seu blog está na minha lista também.
Victor, como não assisti "Domésticas", vou fugir desse paralelo. Mas, acho que este filme não é caricato. Acho que o grande barato dele é olhar esse mundo rico por um lado totalmente irônico e que não se leva a sério.
Romeika, a Laura Linney como perua rica está ÓTIMA!!! Me acabei de rir com ela.
Alex, odiei o fato de que esse filme estreou no Brasil em cópias dubladas. E o romance entre Scarlett e Chris Evans ocupa o segundo plano do roteiro, mas tem um papel até fundamental para que a personagem da Scarlett não se esqueça de retomar seu rumo.
Luciano, você está certo. O roteiro é a chave desse filme. Não acho que a dupla perde o foco nos momentos finais. E adorei que eles não foram manipuladores de nossas emoções.
Marcus, vou dar uma olhada por lá.
Vinícius e Wally, eu fui assistir a este filme sem muitas expectativas e acabei me surpreendendo muito. Foi uma agradável surpresa esse filme.
Felipe, não tem problema porque esse filme funcionará perfeitamente em DVD.
Otavio, para você que tem opções, é até normal se esquecer de assistir a este filme. ;-)
Beijos.
Scarlett Johansson é superestimada com razão.
Uma ótima atriz quase sempre em bons/ótimos filmes (“Dália Negra” e “Em Boa Companhia” explicam esse “quase” no meu ponto de vista).
Como você resumiu bem, “O Diário” é uma surpresa agradável.
Uma trama leve, divertida com uma pitada de romance muito bem equilibrada para não cair na mesmice de sempre.
Ah, a Laura Linney está perfeita.Aquela cena do vídeo quase no final?Hilariante!
A propósito, assisti legendado \o/
:P
Mari, não sei se a Scarlett Johansson é superestimada. Acho que ela tem talento, mas ainda falta para ela uma melhor sabedoria na hora de escolher seus filmes. Esse "O Diário de uma Babá" é uma escolha bem interessante e a Scarlett se deu muito bem no papel.
E que sorte a sua de assistir a este filme legendado! :-)
Pois é, Kamila!
"Encantada" até que consegui ver - que, convenhamos, teve uma dublagem bem competente -, mas "O Diário de Uma Babá" não deve dar muito certo, rs.
É bom saber que este romance entre os personagens seja fundamental para o desenvolvimento da história.
Eu fiquei surpresa, Alex, como disse quando vi que assistiria ao filme dublado....
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