Pode parecer uma conexão completamente estranha, mas o filme “Um Encontro Com Seu Ídolo”, do diretor Robert Luketic, tem uma citação que cai como uma luva para Carter Webb (Adam Brody, o eterno Seth Cohen do seriado “The O.C.”), o personagem principal de “Eu e as Mulheres”, do diretor e roteirista Jonathan Kasdan. E ela diz o seguinte: “quando um homem perde o verdadeiro amor de sua vida, ele precisa ir para um local bem longe para ter a possibilidade do recomeço”. É justamente isso que irá acontecer com Carter, que, após o término de seu relacionamento com Sofia Buñuel (Elena Anaya), vai para um subúrbio da cidade de Detroit para poder cuidar da avó materna Phyllis (Olympia Dukakis), que anda meio doente.
É neste subúrbio que Carter pretende se recuperar do fim do romance e retomar projetos pessoais (e, por conseqüência, profissionais) que andavam meio parados. No entanto, o que de mais importante acontecerá com ele, em Detroit, será conhecer as mulheres da família Hardwicke – a mãe Sarah (Meg Ryan) e as filhas Paige (Makenzie Vega) e Lucy (Kristen Stewart). Ao mergulhar fundo nos problemas pessoais de Sarah e Lucy, Carter irá produzir mudanças profundas nelas; ao mesmo tempo em que ele mesmo amadurece.
Nos últimos anos, Hollywood está entrando em contato com a segunda geração de diretores famosos. O mais célebre deles, com certeza, é Jason Reitman (filho de Ivan Reitman), que, pelo seu segundo filme ("Juno"), já conseguiu uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor. No caso particular de “Eu e as Mulheres”, somos apresentados à Jonathan Kasdan (filho de Lawrence Kasdan, diretor de filmes como “O Reencontro” e “O Apanhador de Sonhos”; e irmão de Jake Kasdan, diretor da sátira “Walk Hard – The Dewey Cox Story”). A intenção de Jonathan com este filme era fazer uma obra intimista sobre um rapaz enfrentando a sua primeira crise na fase adulta. Um tema que é tocado, por exemplo, de maneira melhor em “Hora de Voltar” e “Um Beijo a Mais”, filmes estes protagonizados por Zach Braff, que é um “primo” muito mais talentoso que Adam Brody.
Cotação: 4,0
Eu e as Mulheres (In the Land of Women, EUA, 2007)
Diretor(es): Jonathan Kasdan
Roteirista(s): Jonathan Kasdan
Elenco: Elena Anaya, Adam Brody, Kelsey Keel, Danielle Savre, Gina Mantegna, Rob Reinis, JoBeth Williams, Makenzie Vega, Kristen Stewart, Meg Ryan, Olympia Dukakis, Dustin Milligan, Graham Wardle, Elise Gatien, Christine Danielle
É neste subúrbio que Carter pretende se recuperar do fim do romance e retomar projetos pessoais (e, por conseqüência, profissionais) que andavam meio parados. No entanto, o que de mais importante acontecerá com ele, em Detroit, será conhecer as mulheres da família Hardwicke – a mãe Sarah (Meg Ryan) e as filhas Paige (Makenzie Vega) e Lucy (Kristen Stewart). Ao mergulhar fundo nos problemas pessoais de Sarah e Lucy, Carter irá produzir mudanças profundas nelas; ao mesmo tempo em que ele mesmo amadurece.
Nos últimos anos, Hollywood está entrando em contato com a segunda geração de diretores famosos. O mais célebre deles, com certeza, é Jason Reitman (filho de Ivan Reitman), que, pelo seu segundo filme ("Juno"), já conseguiu uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor. No caso particular de “Eu e as Mulheres”, somos apresentados à Jonathan Kasdan (filho de Lawrence Kasdan, diretor de filmes como “O Reencontro” e “O Apanhador de Sonhos”; e irmão de Jake Kasdan, diretor da sátira “Walk Hard – The Dewey Cox Story”). A intenção de Jonathan com este filme era fazer uma obra intimista sobre um rapaz enfrentando a sua primeira crise na fase adulta. Um tema que é tocado, por exemplo, de maneira melhor em “Hora de Voltar” e “Um Beijo a Mais”, filmes estes protagonizados por Zach Braff, que é um “primo” muito mais talentoso que Adam Brody.
Cotação: 4,0
Eu e as Mulheres (In the Land of Women, EUA, 2007)
Diretor(es): Jonathan Kasdan
Roteirista(s): Jonathan Kasdan
Elenco: Elena Anaya, Adam Brody, Kelsey Keel, Danielle Savre, Gina Mantegna, Rob Reinis, JoBeth Williams, Makenzie Vega, Kristen Stewart, Meg Ryan, Olympia Dukakis, Dustin Milligan, Graham Wardle, Elise Gatien, Christine Danielle
14 comments:
Kamila, já assisti a esse filme tem um tempo e pensei na mesma comparação que voce faz aqui. Os filmes do Zach Braff são realmente muito melhores, apesar de que sempre simpatizei com Adam Brody, acho-o um bom ator, com talento.
Quanto a filmografia do diretor, é realmente decepcionante saber que ele fez o pavoroso O Apanhador de Sonhos, um dos piores filmes que vi nesses anos.
Bom final de semana!
Eu não gosto desse UM BEIJO A MAIS. Só do original do Gabrielle Muccino. Ah! E adoro O REENCONTRO (a minissérie nova da Globo tem algo desse belo filme do Lawrence Kasdan).
EU E AS MULHERES vale pela Kristen Stewart... Por razões minhas...
Bjs! E bom final de semana!
Sabe que eu até gostei? Quer dizer, o filme começa melhor do que termina, pois se perde no meio do caminho apesar do desfecho satisfatório. Entretanto acho que conseguiu me emocionar em alguns momentos, sem falar do elenco muito bom. Daria uma nota 6 por esses aspectos positivos, apesar de não ser um cinema tão bom quanto o realizado pelo Zach Braff.
Abraço!
Thiago, quem dirigiu "O Apanhador de Sonhos" foi o pai do Jonathan Kasdan, que se chama Lawrence Kasdan. :-)
Otavio, eu gosto muito de "O Reencontro" e ainda não assisti ao original italiano de "Um Beijo a Mais". Sei que você gosta da Kristen Stewart e ela tem um personagem legal nesse filme.
Vinícius, concordo que o filme começa melhor do que termina, mas a história não conseguiu me emocionar tanto assim.
Beijos e bom final de semana!
O Kasdan pai é ótimo, não sei o filho, mas se depender do primeiro filho famoso, Jason Reitman, estamos perdidos Kamila.
Mas tb já basta PTA!
Kamila, concordo com tudo que Vini disse. Bonzinho apenas, nem se compara ao cinema de Braff.
Nota 6,0 também
Ciao!
Cassiano, por esse primeiro filme, acho que o Jonathan Kasdan ainda tem que mostrar que tem talento. Tenho boas expectativas para o filme do Jake Kasdan, que se chama "Walk Hard - The Dewey Cox Story" e é uma sátira ao filme "Johnny e June".
Wally, também concordo com o Vinícius.
Bom final de semana!
Não sei se sabe, Kamila, mas O.C é um de meus seriados favoritos, e, hoje, alugo muitos filmes só para conferir o que o trio principal anda fazendo (Adam brody, Ben McKenzie e Mischa Barton). E é claro, vi "Eu e as Mulheres"; mas não gostei muito não. É um bom passatempo, nada mais. E é óbvio que Zach Braff tem mais talento que Brody, ainda que goste muito do trabalho de Brody. (NOTA: 5,5)
Epa! A Kristen Stewart faz 18 anos dia 9 de abril... Está dirigindo? Vamos denunciá-la, hahahahaha.
Abraço!
O argumento parece ser interessante, mas eu confio na sua percepção apurada...
Bjs!
Weiner, nos EUA, o pessoal tira carteira aos 16 anos. :-)
Eu ODIAVA "The O.C". Até que assisti nas primeiras temporadas, mas eu cansei de tanto dramalhão.
Dudu, assisti ao filme porque o argumento parecia interessante, mas o filme não tem nada de bom.
Hahahahaha, é mesmo!!!!
Lá eles têm este pequeno recurso, que aqui no Brasil só é dado se você quiser votar. Se quiser dirigir, que espere até os 18...
Que distração!
Abraço!
Gostei da comparação com os filmes do Zach Braff, eu curti os dois que vc citou... bom, mas não vou esperar muito, já que sua nota foi 4,0! :D
Bjo e boa semana!
Weiner, não foi distração nenhuma! Fica tranquilo! :-)
Tatiana, me lembrei logo desses filmes enquanto eu assistia "Eu e as Mulheres". Obrigada pela visita e pelo comentário. Boa semana!
Your blog keeps getting better and better! Your older articles are not as good as newer ones you have a lot more creativity and originality now keep it up!
Post a Comment