Assim que termina a exibição de “10.000 A.C.”, filme do diretor Roland Emmerich (que co-escreveu o roteiro ao lado de Harald Kloser), é impossível não pensar em “Apocalypto”, do diretor Mel Gibson. Existem muitas semelhanças entre os dois filmes. A principal, além de se passarem numa época e civilização antigas, é o fato de que toda a trama das duas obras se move pelo resgate da mulher amada e pela vontade de se iniciar uma nova história dentro da pequena comunidade aonde os personagens principais vivem.
Roland Emmerich nos leva a uma tribo primitiva, aonde mora D’Leh (Steven Strait), um jovem filho de um homem que abandonou a comunidade em um momento de crise. Quando o filme começa, D’Leh já está em idade de se tornar um guerreiro e, abalado pelo ato do pai (o qual ele não pretende repetir), tem a oportunidade perfeita de se tornar um herói quando a mulher que ele ama, Evolet (Camilla Belle), é seqüestrada e transformada em escrava.
A motivação principal de D’Leh, além, é claro de se transformar em um grande homem, é evitar a extinção de sua tribo. Portanto, ao longo de “10.000 A.C.”, veremos o jovem embarcar em uma jornada que inspirará outras tantas tribos a lutarem pela mesma causa que ele. Aqui, temos a desculpa perfeita para o diretor Roland Emmerich criar um clima épico, com uma trilha sonora imponente, cenários grandiosos, frases de efeito e cenas de batalha.
No entanto, “10.000 A.C.” é um filme cheio de erros. O primeiro deles está no roteiro. Se Roland Emmerich e Harald Kloser tivessem se fixado na lenda que envolve a personagem Evolet, tudo correria bem; mas eles insistem em criar outras lendas que tiram o foco daquilo que era para ser o principal. Entretanto, o mais grave dos equívocos de “10.000 A.C.” é os efeitos visuais – o que chega a ser uma surpresa, já que Emmerich fez obras do porte de “O Dia Depois de Amanhã” e “Independence Day”. Em algumas cenas, estes efeitos chegam a ser muito grosseiros e artificiais. Ou seja, eles não nos passam aquela naturalidade. Você nota que o elemento visto em tela é puro resultado de um computador.
Cotação: 4,0
10,000 A.C. (10,000 B.C., EUA, Nova Zelândia, 2008)
Diretor(es): Roland Emmerich
Roteirista(s): Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: Steven Strait, Camilla Belle, Cliff Curtis, Joel Virgil Vierset, Affif Ben Badra, Mo Zinal, Nathanael Baring, Mona Hammond, Marco Khan, Reece Ritchie, Joel Fry, Omar Sharif, Kristian Beazley, Junior Oliphant, Louise Tu'u
Roland Emmerich nos leva a uma tribo primitiva, aonde mora D’Leh (Steven Strait), um jovem filho de um homem que abandonou a comunidade em um momento de crise. Quando o filme começa, D’Leh já está em idade de se tornar um guerreiro e, abalado pelo ato do pai (o qual ele não pretende repetir), tem a oportunidade perfeita de se tornar um herói quando a mulher que ele ama, Evolet (Camilla Belle), é seqüestrada e transformada em escrava.
A motivação principal de D’Leh, além, é claro de se transformar em um grande homem, é evitar a extinção de sua tribo. Portanto, ao longo de “10.000 A.C.”, veremos o jovem embarcar em uma jornada que inspirará outras tantas tribos a lutarem pela mesma causa que ele. Aqui, temos a desculpa perfeita para o diretor Roland Emmerich criar um clima épico, com uma trilha sonora imponente, cenários grandiosos, frases de efeito e cenas de batalha.
No entanto, “10.000 A.C.” é um filme cheio de erros. O primeiro deles está no roteiro. Se Roland Emmerich e Harald Kloser tivessem se fixado na lenda que envolve a personagem Evolet, tudo correria bem; mas eles insistem em criar outras lendas que tiram o foco daquilo que era para ser o principal. Entretanto, o mais grave dos equívocos de “10.000 A.C.” é os efeitos visuais – o que chega a ser uma surpresa, já que Emmerich fez obras do porte de “O Dia Depois de Amanhã” e “Independence Day”. Em algumas cenas, estes efeitos chegam a ser muito grosseiros e artificiais. Ou seja, eles não nos passam aquela naturalidade. Você nota que o elemento visto em tela é puro resultado de um computador.
Cotação: 4,0
10,000 A.C. (10,000 B.C., EUA, Nova Zelândia, 2008)
Diretor(es): Roland Emmerich
Roteirista(s): Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: Steven Strait, Camilla Belle, Cliff Curtis, Joel Virgil Vierset, Affif Ben Badra, Mo Zinal, Nathanael Baring, Mona Hammond, Marco Khan, Reece Ritchie, Joel Fry, Omar Sharif, Kristian Beazley, Junior Oliphant, Louise Tu'u
14 comments:
4? Ainda não vi o filme, mas que medo...
Aliás, essa foto lembra aquela cena da Sigourney Weaver encarada pela barata cascuda em ALIEN 3. Não lembra?
Bjs!
Serve ao menos como diversão entao?
Foi justamente nos efeitos que Mel Gibson nao exagerou, por isso curto muito Apocalypto, - mas esse não to com a minima vontade de assistir.
Otavio, este filme é fraco mesmo. E a foto lembra completamente a Sigourney Weaver com o Alien.
Rogerio, nem como diversão. O filme é chato em vários momentos. Eu gosto mais de "Apocalypto", mesmo com toda aquela violência.
Não consigo esperar mais nada de bom vindo de Emmerich. "O dia depois de amanhça" foi um fracasso na minha opinião.
Pelo visto 10000ac não vai ser difernete
bom texto parabe´ns!
Depois que me disseram que os indios andam todos maquiados, bonitos, depilados e enfeitados...ja fiquei com muito medo. Voce apenas comprovou que nao devo ve-lo nos cinemas tao cedo.
E que medo hein...nem o que deveria prestar - efeitos especiais - prestaram. :S
Ciao!
As pinças ou a cera quente deveriam ser muito boas naquela época, visto a sobrancelha(muito bem feita) da Evolet.
Thiago, obrigada. Eu também estou quase desistindo do Emmerich, se bem que eu acho que ele é um Michael Bay que ainda não fez o "Transformers" dele.
Wally, exatamente. Os efeitos são grosseiríssimos!
Pedro, fora a lente de contato que ela usa. rsrsrsrsrsrsrs
A lente...esqueci da lente. rsrsrsrs
Abraço!!!
Kamila, deve saber que me impressiono fácil com este tipo de efeito, não costumo ter altos padrões de exigência quando o quesito é efieto visual. Mas quanto ao roteiro, concordo plenamente. Coisa mais sem sentido, tudo surgindo do nada, sem explicações plausíveis, sem um argumento realmente bom.
Nota: 5,0
Abraço!!!
Putz... eu esperava tanto desse filme.Pelo jeito vou esperar para ver quando chegar às locadoras.
Valeu pelo aviso!
Weiner, o argumento é até bom. O que me incomodou no roteiro foi aquela sucessão de lendas.
Ramon, eu não esperava tanto de "10.000 A.C.", por isso nem me decepcionei tanto.
Com tantos comentários negativos, devo deixar esse "10.000 A.C." para o DVD mesmo. Geralmente não vejo nada de mais nos filmes do Roland Emmerich, que me surpreendeu apenas em "O Dia Depois de Amanhã". E se nem os efeitos convencem, acho que não vale a pena mesmo.
Vinícius, do Emmerich, meu filme favorito é "Independence Day".
Oi Kamila! Eu gostei sim do filme, achei ele legalzinho, apesar de todas essas lendas que surgem do nada, maqueagem perfeita para a época, efeitos mal feitos e tudo mais... Acho que é porque eu tava num dia em que meu senso crítico estava desativado. Deu pra me divertir, hehehe.
Bjs!
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