“E se Fosse Verdade” se transforma em um filme completamente diferente a partir da entrada de David Abbott (Mark Ruffalo) em cena. David é uma espécie de Elizabeth de calças e vê a vida passar diante de seus olhos enquanto fica vidrado na frente de um aparelho de televisão. Foi ele quem sublocou o apartamento de Elizabeth e, a partir do momento em que passa a ser assombrado pelo espírito da médica, começará a questionar a sua própria sanidade.
O que o diretor Mark Waters quer que a platéia pense é que Elizabeth não deixa o apartamento no qual morava e, conseqüentemente, David em paz, pois ela não consegue aceitar o que lhe aconteceu. Porém, na realidade, a presença de Elizabeth na vida de David segue um outro propósito: ele, ao tentar desvendar o passado dela, volta a ter vontade de viver; já a médica, por sua vez, ganha forças para conseguir se salvar ao resgatar David.
É justamente esta estranha relação de amor e ódio que se estabelece entre David e Elizabeth o ponto principal de “E se Fosse Verdade”, o primeiro filme de Mark Waters (diretor de “Sexta-Feira Muito Louca” e “Meninas Malvadas”) situado dentro de um universo adulto. Apesar das reviravoltas um tanto previsíveis da história, Waters conseguiu construir um bom filme de amor e de esperança; e que, à sua maneira, consegue deixar uma bela mensagem: a de que nunca se deve deixar a vida em segundo plano. Num momento em que assistimos ao final de mais um ano e em que fazemos um balanço de tudo aquilo que nos aconteceu, esta mensagem é muito bem-vinda.
1 comment:
A crítica esnobou o filme, mas eu tô louco pra ver deve ser bem legal, gosto mto de ambos os atores Reese e o Mark...
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