“Os Produtores” conta a história de Max Bialystock (Nathan Lane, excelente), um produtor que já foi grande e hoje só coleciona fracassos, e de Leo Bloom (Matthew Broderick), um contador que sonha se tornar o produtor de grandes musicais da Broadway. Leo é o contador de Max e, ao ver as contas mal administradas do produtor, acaba sugerindo – sem querer – um plano perfeito para o malandro Max: produzir de maneira superfaturada um musical fadado ao fracasso e, conseqüentemente, encher os bolsos com o dinheiro alheio.
O plano de Max e Leo parece ser infalível à primeira vista. Eles conseguem o pior roteiro – escrito pelo alemão Franz Liebkind (Will Ferrell), o pior diretor – Roger de Bris (o ótimo Gary Beach) e o pior elenco – encabeçado pela estonteante loira sueca Ulla (Uma Thurman). Sendo que, no dia da estréia do musical, o show – que pretendia contar a história da ascensão de Hitler ao poder na Alemanha – é encarado como uma grande comédia de ridicularização da figura do Führer. Com o sucesso do musical garantido, a dupla Max e Leo entra em sérios apuros.
“Os Produtores” tem a aura de um grande musical clássico de Hollywood. Sua história garante momentos engraçadíssimos para a platéia – tente não rir com as cenas de Roger de Bris, sua assistente Carmen Ghia (o hilário Roger Bart, o farmacêutico George do seriado “Desperate Housewives”) e sua trupe de figurinista, coreógrafo e desenhista de sets. Grande parte do sucesso de “Os Produtores” se deve à manutenção da maioria do elenco original do musical. É justamente pelo fato de que eles dominam o roteiro escrito por Mel Brooks, que eles flutuam em cena e dão a impressão de estarem em um grande palco. “Os Produtores” faz jus à fama de escritor corrosivo que acompanha a carreira de Mel Brooks e confirma – através das loucuras de Max, Leo e seus “comparsas” – uma frase conhecida e eternizada nos próprios musicais de Hollywood: “there is no business like show business”.
1 comment:
O lance é que esse filme não foi feito com o intuito de ser algo comercial, ele tem um contesto grande demais pra isso, ele é voltado para um publico bastante especifico, que já esta familiarizado com esse mundo em particular, então é muito bacana, esse filme está repleto de detalhes,que nossa, quem consegue entender acha genial. Eu sugiro pra os que no mínimo acharam interessante esse filme que assistam a trilogia Matrix, ou o primeiro que seja, então, vão conseguir entender Stay.
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