Estamos em 1916. A I Guerra Mundial já atingiu grande parte da Europa. Nessa época, o avião era uma invenção recente, mas já havia sido transformado pelo homem em uma máquina de guerra. Os pilotos já eram um novo tipo de herói. O drama de guerra “Flyboys”, do diretor Tony Bill, conta a história de jovens norte-americanos que, sem medo de encarar o desconhecido, embarcaram para a França e se tornaram os primeiros pilotos do país no Esquadrão Lafayette – que era formado exclusivamente por pilotos.
As primeiras cenas de “Flyboys” mostram como era a vida de cada um destes jovens antes do alistamento militar. Blaine Rawlings (James Franco) havia acabado de perder o rancho da família e vai para a guerra para fugir da prisão. William Jensen (Phillip Winchester) vem de uma família de heróis de guerra e deixa a noiva para trás de forma a seguir a tradição familiar. Eugene Skinner (Abdul Salis) é um boxeador de sucesso na França e, para retribuir aquilo que o país lhe trouxe de bom, decide ir lutar por ele. Briggs Lowry (Tyler Labine) vem de uma família rica e vai à guerra para satisfazer uma vontade de seu pai.
Na base do Esquadrão Lafayette, estes jovens conhecerão outros que ali já estavam, como Reed Cassidy (Martin Henderson, numa ótima atuação), o melhor e mais experiente piloto do esquadrão; Eddie Beagle (David Ellison), que tem uma origem meio obscura; e outros que se juntarão à eles, como o religioso Lyle Porter (Michael Jibson) e o inocente Nunn (Pip Pickering); além daqueles que lhe oferecerão o treinamento - um desses instrutores é interpretado pelo ator francês Jean Reno - e que surpreendem por não serem líderes intransigentes, e sim compreensivos.
Já em terras francesas, “Flyboys” começa a acompanhar o treinamento destes pilotos e as primeiras missões que eles desempenham. E, assim como em outros filmes de guerra, mostra como a batalha irá afetar – seja de maneira positiva ou negativa – a vida desses jovens. O filme também abre espaço para um romance que nascerá entre Rawlings e a francesa Lucienne (Jennifer Decker) e nas rivalidades que surgirão entre pilotos e soldados.
Baseado em uma história real, “Flyboys” é um filme cujo único ponto positivo é a boa reconstituição de época e a excelente direção das cenas de batalhas aéreas. No entanto, o filme não consegue transpor aquela barreira que se estabelece entre filme e platéia e não consegue fazer com que esta se envolva com a sua história e torça pelos pilotos. Não ajuda também o fato de “Flyboys” ter se estendido demais e ter um protagonista apático (James Franco, um ator que já foi considerado uma promessa, mas que só tem decepcionado aqueles que apostaram nele e no talento que ele possui).
Cotação: 6,0
Crédito Foto: Yahoo! Movies
Saturday, November 25, 2006
Flyboys (2006)
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13 comments:
Kamila, vi o trailer desse filme e já pelo trailer se percebe uma infinidade de clichês... ou seja, ver o filme inteiro, então!!!!!!
Realmente, o trailer entrega muito a história do filme e revela a presença desses clichês que são comuns aos filmes de guerra.
Queria, na verdade, assistir hoje "Happy Feet - O Pinguim", mas, como vou esperar para vê-lo com meu irmão pequeno, deixei para matar a minha curiosidade sobre "Flyboys" hoje. E era melhor ter passado batido e esperar para assistí-lo na TV por assinatura ou pelo DVD.
Nunca gostei mesmo de filmes de guerra, na verdade, odeio. Deve ser trauma de "Forrest Gump".
Enfim: Flyboys - 16% de download.
Oh, Felipe. "Forrest Gump" é um filme tão bom e a guerra nem é parte primordial dele. O interessante é ver as particularidades do caráter de Forrest.
Nem de "O Resgate do Soldado Ryan" você gosta? Ou de outros filmes como "Platoon", "Apocalypse Now"?
Não Kamila... Filme de guerra eu passo longe. Tenho saco não, assim como para filmes tipo "O Senhor dos Anéis" e seus magos, duendes, etc.
Forrest Gump é bom sim, mas só em ter 'guerra' no meio, já torço o nariz. Hehehehehe...
Hoje termino minha maratona de cinema assistindo Happy Feet. Será que vamos nos encontrar por lá?! :)
Bjs!
Hoje não, Felipe. Acho que só vou assistir "Happy Feet" no meio da semana.
Beijos!
Assisti "Happy Feet"
Que filme fofooo!!!
Mas preciso assisstir novamente no idioma original, porque dublado 'caga' tudo.
Quem foi que disse que aquilo era filme pra criança? Só porque é animação?
Nada a ver.
Felipe, aguarde comentários futuros sobre este filme.
E, concordo com algo que você disse, hoje em dia os filmes de animação estão mais para os adultos do que para as crianças.
hehehehehe, em tópicos:
1) filme de animação é pra qualquer idade, sexo, raça, cor, credo, estatura, condição $$$$ etc. etc.
2) filmes de guerra, em parte, me fazem concordar com o felipe: tirando Full Metall Jacket, Nascido em 4 de Julho, Apocalypse Now e uma ou outra exceção, o gênero em Hollywood é por demais cansativo e repetitivo.
3) Miss Sunshine é tão bom, mas tão bom, que estou indo daqui a pouquinho para os cinemas repetir a dose! esse filme ficou para a história. bem, pelo para a minha história.
abs!
Túlio, se entusiasmou mesmo por "Pequena Miss Sunshine". Eu, por mais que tenha adorado o filme, não sei se o assistiria novamente nos cinemas. Raramente faço isso.
E seu post tem uma verdade: os filmes de guerra são cansativos e repetitivos. Mas, tem alguns que são muito interessantes. É realmente naquele estilo ame ou odeie.
Beijos!
Kamila, acabo de chegar do cinema. Raramente vejo um filme mais de uma vez em se tratando de tela grande, mas não resisti a esse pequeno primor. Revi, regostei e reformulei algumas coisas da minha resenha (acho que ficou melhor...).
Beijos e até!
Eu acho que só repeti a ida ao cinema umas três vezes para rever “O Paciente Inglês”, “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Orgulho e Preconceito”.
Vi Star Wars II, Bin-jip e A Criança bis!
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