Os filmes de ação da série “A Hora do Rush” são alguns daqueles que possuem uma característica de megalomania. Dois astros de características opostas – o irritante Chris Tucker e Jackie Chan – são colocados em tramas que se passam em três grandes metrópoles mundiais (Los Angeles, Hong Kong e Paris). Em comum entre os três filmes, o fato de que as tramas põem o detetive James Carter (Tucker) e o Inspetor Chefe Lee (Chan) contra grandes grupos de mafiosos.
“A Hora do Rush 3” – que, assim como os outros filmes da série, é dirigido por Brett Ratner –, tem uma história que dialoga bastante com a do primeiro filme, que foi lançado em 1998. Neste, Carter e Lee tinham que investigar o seqüestro da filha do Embaixador Han (Tzi Man) pela Tríade Chinesa. Naquele, vemos Lee trabalhando na segurança particular do embaixador, quando ele está prestes a fazer um grande anúncio contra o combate ao crime organizado. Após Han sofrer um atentado, Lee promete à filha dele, a agora crescida Soo Yung (Jingchu Zhang), que irá descobrir quem está por trás do atentado ao pai dele – e, provavelmente, os culpados são, novamente, os membros da Tríade Chinesa.
O filme repete aqueles elementos que estavam presentes nos dois filmes anteriores da série “A Hora do Rush” e que dizem respeito ao tipo de relacionamento que se estabelece entre Carter e Lee. O primeiro, um cara completamente impulsivo e precipitado. O segundo, uma pessoa mais pensativa e que tenta agir no momento correto. No entanto, falta em “A Hora do Rush 3” aquilo que era uma das características mais interessantes da série: as falhas na comunicação entre Lee e Carter, e que tinham sido tão bem exploradas em “A Hora do Rush” e “A Hora do Rush 2”.
Não é nenhum exagero dizer que, tanto o diretor Brett Ratner, como os atores Chris Tucker e Jackie Chan devem suas carreiras aos filmes desta franquia. No que diz respeito ao filme “A Hora do Rush 3”, os três dão conta de seu recado. Ratner, com as ótimas cenas de ação. Tucker, com o seu lado comédia. E Chan, com suas lutas coreografadas de maneira perfeita. O problema maior de “A Hora do Rush 3” pode ser encontrado no elenco feminino da película. As três atrizes com papéis importantes no filme – além da já citada Jingchu Zhang, temos Noémie Lenoir (que interpreta Geneviéve, uma peça importante na investigação de Carter e Lee) e Youki Kudoh (que interpreta uma mulher com quem Jackie Chan trava uma luta) – são péssimas. Mas, será que isto é realmente um problema quando elas estão no filme somente para distrair os personagens principais com sua beleza?
Cotação: 5,3
“A Hora do Rush 3” – que, assim como os outros filmes da série, é dirigido por Brett Ratner –, tem uma história que dialoga bastante com a do primeiro filme, que foi lançado em 1998. Neste, Carter e Lee tinham que investigar o seqüestro da filha do Embaixador Han (Tzi Man) pela Tríade Chinesa. Naquele, vemos Lee trabalhando na segurança particular do embaixador, quando ele está prestes a fazer um grande anúncio contra o combate ao crime organizado. Após Han sofrer um atentado, Lee promete à filha dele, a agora crescida Soo Yung (Jingchu Zhang), que irá descobrir quem está por trás do atentado ao pai dele – e, provavelmente, os culpados são, novamente, os membros da Tríade Chinesa.
O filme repete aqueles elementos que estavam presentes nos dois filmes anteriores da série “A Hora do Rush” e que dizem respeito ao tipo de relacionamento que se estabelece entre Carter e Lee. O primeiro, um cara completamente impulsivo e precipitado. O segundo, uma pessoa mais pensativa e que tenta agir no momento correto. No entanto, falta em “A Hora do Rush 3” aquilo que era uma das características mais interessantes da série: as falhas na comunicação entre Lee e Carter, e que tinham sido tão bem exploradas em “A Hora do Rush” e “A Hora do Rush 2”.
Não é nenhum exagero dizer que, tanto o diretor Brett Ratner, como os atores Chris Tucker e Jackie Chan devem suas carreiras aos filmes desta franquia. No que diz respeito ao filme “A Hora do Rush 3”, os três dão conta de seu recado. Ratner, com as ótimas cenas de ação. Tucker, com o seu lado comédia. E Chan, com suas lutas coreografadas de maneira perfeita. O problema maior de “A Hora do Rush 3” pode ser encontrado no elenco feminino da película. As três atrizes com papéis importantes no filme – além da já citada Jingchu Zhang, temos Noémie Lenoir (que interpreta Geneviéve, uma peça importante na investigação de Carter e Lee) e Youki Kudoh (que interpreta uma mulher com quem Jackie Chan trava uma luta) – são péssimas. Mas, será que isto é realmente um problema quando elas estão no filme somente para distrair os personagens principais com sua beleza?
Cotação: 5,3
16 comments:
Kamila,detesto com toda veemencia possível Jacki Chan, já que ele é tão bom nas artes marciais naum entendo prq ele insisste em se fazer engraçado em suas produçõe.Ratner é um diretor que consegue quebrar galhos,seus filmes sempre passam na média mas sem nenhum louvor, este deve ser o caso desse A Hora do Rush 3.
Eu tb não sou grande fã do Jackie Chan, vi no máximo dois filmes dele, incluindo ai o primeiro A Hora do Rush, que confesso que vi muito mais pelo talento do Chris do que pelo Jackie...
Wanderley, eu acho que o Jackie Chan faz filmes assim por dinheiro mesmo. Quem me irrita mais nesse "A Hora do Rush" é o Chris Tucker, que nem engraçado é. Ele é super irritante. E o Ratner é isso mesmo que você disse: nunca impressionante, somente na média.
Cassiano, como eu disse para o Wanderley, não gosto mesmo do Tucker. O acho extremamente irritante e sem graça.
Kamila, gostei dos primeiros, será que vou me decepcionar com esse, ou você não é fã da serie?
Ah sim, acho Chris Tucker hilário! Tanto seus diálogos quanto suas atitudes. Sou muito mais ele do que o Jackie.
Tenho uma curiosidade quanto às suas avaliações. Você seque algum critério ou somatória, pois na maioria das vezes suas notas são números quebrados? Se for uma pergunta muito inconveniente não precisa responder.
Grande abraço.
Eu achei bastante divertido, mas na série acho que é o "menos bom". Alias, tenho uma relação curiosa com esses filmes: são filmes que teoricamente são ruins, mas eu adoro. Adoro a dupla central, me divirto muito com o Tucker e com o Chan. Mas acho que o problema desse novo é que é meio repetição do primeiro. Acho que seria melhor se eles ficassem mais tempo em Paris, e não ter todo aquele primeiro ato em Los Angeles.
Ai, Kamila, não gosto nadinha dessa série... Ainda que o primeiro filme tenha alguma coisa de divertido, o segundo é banal. Esse então, deve ser ainda pior, mas como achei sua cotação até "alta", devo conferir nos próximos dias.
Abraço!
Wally, eu acho que o filme mantém o nível dos outros dois. A única coisa que eu senti falta foram aquelas situações que colocavam o Carter e Lee com falhas de comunicação entre si. E, quanto às notas: tenho um sistema de notas fechadas, mas acrescento os décimos se achar que o filme merece por ter alguma coisa a mais. Não sei se você entendeu minha explicação. :-)
Gustavo, o meu filme favorito da série continua sendo o primeiro. Acho que o terceiro é um filme mediano. E concordo quando você diz que o filme seria bem mais interessante se fosse passado totalmente em Paris.
Vinícius, também não sou fã dessa série. Acho que o filme vale a pena somente como última opção no cinema, se não tiver nada melhor passando.
Eu tenho que dizer que me divirto demais com a série e, ao contrário de todos, acho Chris Tucker engraçadíssimo. E acho que a maior força dos filmes estão justamente na dupla de atores. Mas confesso que estou mais curioso em ver esta segunda continuação pela participação de Roman Polanski.
Alex, o Roman aparece pouquíssimo no filme. No trailer, ele aparece bem mais - para você ter uma idéia.
É sério?
E eu pensando que ele tinha uma participação consideravelmente boa...
Os diálogos dos filmes 1 e 2 eram o que mais se destacava. Você dizendo que eles deixaram de explorar isso, diminui ainda mais a expectativa para este filme.
Vou deixar para vê-lo quando chegar nas locadoras.
Nunca vi nenhum dos filmes da série, não vejo muita graça no Jackie Chan e como vc, tb acho o Chris Tucker irritante. Vi o trailer esse fds no cinema e tive a mesma impressão da sua crítica. Em resumo: passarei longe desse filme rsrs.. Boa semana, Kamila!
Não tem, Alex.
Ramon, eu senti muita falta daquelas falhas de comunicação entre Carter e Lee. No mais, o filme é igualzinho aos outros.
Romeika, não irei lhe recriminar por fugir desse filme. Boa semana para você também, Romeika!
Que decepção! Não gostei, diverte, mas superficialmente. Uma pena, a serie se rendeu à hollywood completamente e os atores ficaram sem inspiração em um festivar genêrico de sequências nada originais.
Nota 5,0
Concordo plenamente, Wally.
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