Quando você tem alguém muito importante em sua vida e, num determinado momento, essa pessoa morre, é possível dizer que pensar no futuro passa a ser uma tarefa bastante complicada. Não existe uma cartilha que nos ajude a encarar a perda, os conselhos recebidos acabam não sendo úteis e a verdade é que a gente aprende sozinho a superar a perda. Com o tempo, ficamos sabendo que a dor da saudade nunca termina, mas a ausência física de alguém – aos poucos – começa a ser uma sensação da qual acabamos nos desligando.
No filme “P.S. Eu Te Amo”, do diretor Richard LaGravenese (que, em 2007, também fez “Escritores da Liberdade”), assistiremos à personagem Holly Kennedy (Hilary Swank, também protagonista do outro filme do diretor, em 2007) passar por uma experiência deste tipo. Nas vésperas de completar 30 anos, ela perde o marido – e primeiro amor de sua vida – Gerry Kennedy (Gerard Butler). Porém, Holly não estará sozinha após perder Gerry. Acontece que ele, antes de morrer, escreveu uma série de cartas para que ela pudesse se acostumar à idéia de recomeçar a sua vida sem ele. É assim que nos tornaremos os cúmplices de Holly em uma jornada na qual ela terá o apoio da mãe (Kathy Bates), da irmã (Sherie Rene Scott), das amigas Denise (Lisa Kudrow) e Sharon (Gina Gershon) e de Daniel (Harry Connick Jr.), um homem que trabalha no bar de sua mãe e que pode vir a ser um possível interesse amoroso para Holly.
Se formos desculpar alguns momentos desnecessários e constrangedores, como a cena em que a personagem de Hilary Swank tenta imitar Judy Garland cantando “The Man That Got Away” na clássica cena de “Nasce uma Estrela”, do diretor George Cukor, ou o momento em que Holly canta num karaokê para desafiar o marido; “P.S. Eu Te Amo” se revela uma experiência encantadora. O roteiro de Richard LaGravenese e Steven Rogers (com base no livro de Cecelia Ahern) relata a jornada de Holly Kennedy com uma simplicidade que chega a ser comovente em determinados instantes. Além disso, é uma agradável surpresa ver Hilary Swank – uma atriz acostumada aos papéis mais densos – interpretando uma mulher contemporânea com conflitos comuns e que só quer, no fundo, reencontrar aquilo que nos faz querer seguir em frente.
Cotação: 7,0
P.S. Eu te Amo (P.S. I Love You, EUA, 2007)
Diretor(es): Richard LaGravenese
Roteirista(s): Richard LaGravenese e Steven Rogers com base no livro de Cecelia Ahern
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Harry Connick Jr., Gina Gershon, Kathy Bates, Jeffrey Dean Morgan, James Marsters, Dean Winters, Tony Devon, Mike Doyle, Marcus Collins, Stephen Singer, Eliezer Meyer, Sal Longobardo
No filme “P.S. Eu Te Amo”, do diretor Richard LaGravenese (que, em 2007, também fez “Escritores da Liberdade”), assistiremos à personagem Holly Kennedy (Hilary Swank, também protagonista do outro filme do diretor, em 2007) passar por uma experiência deste tipo. Nas vésperas de completar 30 anos, ela perde o marido – e primeiro amor de sua vida – Gerry Kennedy (Gerard Butler). Porém, Holly não estará sozinha após perder Gerry. Acontece que ele, antes de morrer, escreveu uma série de cartas para que ela pudesse se acostumar à idéia de recomeçar a sua vida sem ele. É assim que nos tornaremos os cúmplices de Holly em uma jornada na qual ela terá o apoio da mãe (Kathy Bates), da irmã (Sherie Rene Scott), das amigas Denise (Lisa Kudrow) e Sharon (Gina Gershon) e de Daniel (Harry Connick Jr.), um homem que trabalha no bar de sua mãe e que pode vir a ser um possível interesse amoroso para Holly.
Se formos desculpar alguns momentos desnecessários e constrangedores, como a cena em que a personagem de Hilary Swank tenta imitar Judy Garland cantando “The Man That Got Away” na clássica cena de “Nasce uma Estrela”, do diretor George Cukor, ou o momento em que Holly canta num karaokê para desafiar o marido; “P.S. Eu Te Amo” se revela uma experiência encantadora. O roteiro de Richard LaGravenese e Steven Rogers (com base no livro de Cecelia Ahern) relata a jornada de Holly Kennedy com uma simplicidade que chega a ser comovente em determinados instantes. Além disso, é uma agradável surpresa ver Hilary Swank – uma atriz acostumada aos papéis mais densos – interpretando uma mulher contemporânea com conflitos comuns e que só quer, no fundo, reencontrar aquilo que nos faz querer seguir em frente.
Cotação: 7,0
P.S. Eu te Amo (P.S. I Love You, EUA, 2007)
Diretor(es): Richard LaGravenese
Roteirista(s): Richard LaGravenese e Steven Rogers com base no livro de Cecelia Ahern
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Harry Connick Jr., Gina Gershon, Kathy Bates, Jeffrey Dean Morgan, James Marsters, Dean Winters, Tony Devon, Mike Doyle, Marcus Collins, Stephen Singer, Eliezer Meyer, Sal Longobardo
13 comments:
Eu não gosto da Hillary, acho que ela ainda não encontrou um tipo de papel em Hollywood.
Ainda mais agora sabendo dessas cenas constrangedoras que ela interpreta, alias, mais 2 para uma infinidade em sua carreira.
Como tinha dito, esse é um filme que tende a agradar muito mais as mulheres, é feito para vocês.
Agora, Hilary Swank ainda tem que me convencer num papel de mocinha apaixonada, pra mim ela combina muito mais como a "mulher forte" ou a "garota desastrada e destrambelhada".
Mas o filme, como bem citastes, tem seu valor exatamente quando adere à simplicidade em algumas partes do filme.
E minha nota ficou em 6,5. Mas garanto que algumas amigas minhas se comoveram tanto com a história que o consideram beem mais!
Beju Kamila!
Ah, Kamila, não estou com muita vontade de ver esse filme... Sei lá, gosto muito da Hilary Swank, mas a trama não me interessou tanto. De qualquer forma gostei de seus comentários e achei "Escritores da Liberdade" um bom filme, por isso devo ver esse "P.S. Eu te Amo" em DVD.
Abraço!
É um bom filme, mas mais uma vez, achei manipulador, exagerado nas emoções, cliche (precisava de mais uma cena onde os velinhos se apaixonam se amor a primeira vista?), mas tem um incrivel charme e cativa. Eu gostei especialmente dos flashbacks, pois acho que Butler fez seu personagem muito bem, esbanjando carismo. Swank e o resto também encanta, incluindo Bates. Kudrow ta meio plástica, mas seus diálogos são os melhores. Vale a pena ver.
Nota 6,0
estão falando mutio bem desse filme, mas como seu comentário, nada de excpepcional nele, mas é bonito, simpático.. espero que ainda possa assisti-lo nos cinemas... pois em se tratando da minha cidade é meio complicado chegar lançamentos bons...
beijos
Kamila,
É verdade que todo mundo chora nesse filme?
Também ainda não vi REINE SOBRE MIM...
Bjs!
Bah, o cara deixou as cartas prontas... meio sinistro isso hein. Tão dizendo que esse filme é perfeito para os que estão apaixonados, esperar chegar aqui também então.
Beijo
Kamila, li a sinopse desse filme e parece ter tudo pra ser uma história bem emocionante, que arranca lágrimas dos corações de manteiga da platéia, é verdade? E fiquei curiosa pra ver o par romântico entre a Hilary e o barbudo de "300".. rsrsrs.. Sua nota e resenha me encorajaram a ver o filme (gostei muito da resenha, principalmente do início).
Cassiano, acho que a Hilary encontrou seu nicho com aqueles papéis de mulheres fortes, mas com uma certa vulnerabilidade.
Victor, realmente, este é o tipo de "filme para garotas". A gente se diverte mais, confesso, com essas histórias românticas e que deixam a gente suspirando.
Vinícius, também gostei muito de "Escritores da Liberdade" e só fui assistir a este "P.S. Eu Te Amo" por pura falta de opção.
Wally, o filme tem seus momentos de manipulação, mas tem um charme enorme. Concordo com suas considerações a respeito do elenco do filme.
Rodrigo, aqui aonde moro também é muito complicado essa questão de lançamentos.
Otavio, eu senti vontade de chorar num momento só, mas a pessoa que estava ao meu lado no cinema chorou tanto que até soluçava. :-)
Marcus, acho que esse filme serve para quem está ou não apaixonado.
Romeika, o filme tem seus momentos comoventes, mas tem também cenas engraçadas. E a Hilary e o Gerard formam um bom par. A química entre eles existiu.
Beijos!
Não vi e não gostei
Eu estava querendo assistir esse filme, mas após ver o trailer com a cena da personagem cantando (que você citou) eu resolvi privar-me da vergonha alheia.
Ultimamente só tenho visto baboseiras,e não pretendo aumentar a lista .
Achei bem simpático, ainda que cheio de falhas. Daquele tipo de entretenimento para se ver a dois e não pagar muito caro, hahaha.
Acho que o elenco compensa os erros, em especial Swank e Bates.
NOTA: 6.5
P.S: Eu Te Amo é o tipo de filme que não é ruim, mas não tem todo aquele elogio merecido. Uma estória pra lá de batida no cinema, contudo bem elaborada. Devo confessar que esperava menos desse filme, principalmente por ele não favorecer em nada o talento dos bons atores que tinha em mãos. Gerard Butler dá a graça ao filme, já que sua companheira no longa Hilary Swank está "péssima". Eu digo péssima entre aspas por que faço a comparação com seus trabalhos premiados como em Menina de Ouro e Meninos Não Choram, filmes que ao contrário desse, não lhe deu chances de mostrar o seu trabalho.
Nota 6.0
Mari, essa cena do karaokê é SUPER constrangedora. Um horror!
Matheus, é isso aí que você falou.
Pedro, o que eu mais gostei nesse filme foi da química entre Gerard Butler e Hilary Swank. Os dois formaram um bom casal.
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