Ainda na infância, quando conservavam uma inocência, as irmãs Hilary (Keeley Flanders) e Jacqueline du Pré (Auriol Evans) prometeram que nunca iriam se afastar uma da outra. Nessa época, a cumplicidade entre elas era notável. As duas, além do interesse comum pela música (a primeira tocava flauta, enquanto a segunda tocava violoncelo), guardavam um amor profundo uma pela outra; além de possuírem um relacionamento marcado por uma forte devoção.
No entanto, na medida em que foram crescendo e seguindo seus projetos de vida, Hilary (agora interpretada pela australiana Rachel Griffiths, que é bem conhecida pelo seu trabalho em séries como “Six Feet Under” e “Brothers & Sisters”) e Jackie (agora interpretada por Emily Watson) descumpriram a sua promessa. Enquanto a irmã mais velha deixa de ser a flautista prodígio para ser a esposa de Kiffer (David Morrissey), a mãe de duas crianças (Hayley James-Gannon e Melissa James-Gannon) e morar em uma casa do campo, com muita paz e tranqüilidade; a irmã mais nova se transforma em uma das violoncelistas mais brilhantes que a música clássica já viu. Jackie mergulha completamente no universo da vida de concertos, viagens e fama. Além disso, se casa com o maestro e pianista Daniel Barenboim (James Frain) – que, até hoje, é um dos nomes mais consagrados do gênero musical.
A distância que se estabelece entre as duas irmãs du Pré é fundamental para o desenvolvimento da narrativa do filme “Hilary e Jackie”, do diretor Anand Tucker (o mesmo de “A Garota da Vitrine”). Acompanhar os diferentes estilos de vida delas é importante até mesmo para entender (e não julgar) o por quê do afastamento de Hilary durante a fase em que Jackie está sendo lentamente consumida pela esclerose múltipla. Por causa disso, é vital que as duas atrizes que interpretam os personagens estejam no auge de sua forma. E isso acontece com Emily Watson e Rachel Griffiths (as quais foram indicadas ao Oscar 1999 de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente, pelos seus trabalhos no longa). As duas estão brilhantes, especialmente Watson – cuja performance beira o extraordinário nos momentos em que retrata a doença de Jackie.
Cotação: 7,3
Hilary & Jackie (Hilary and Jackie, EUA, 1998)
Diretor(es): Anand Tucker
Roteirista(s): Frank Cottrell Boyce (com base no livro de Hilary du Pré, Piers du Pré)
Elenco: Emily Watson, Rachel Griffiths, James Frain, David Morrissey, Charles Dance, Celia Imrie, Rupert Penry-Jones, Bill Paterson, Auriol Evans, Keeley Flanders, Grace Chatto, Nyree Dawn Porter, Maggie McCarthy, Vernon Dobtcheff, Anthony Smee
No entanto, na medida em que foram crescendo e seguindo seus projetos de vida, Hilary (agora interpretada pela australiana Rachel Griffiths, que é bem conhecida pelo seu trabalho em séries como “Six Feet Under” e “Brothers & Sisters”) e Jackie (agora interpretada por Emily Watson) descumpriram a sua promessa. Enquanto a irmã mais velha deixa de ser a flautista prodígio para ser a esposa de Kiffer (David Morrissey), a mãe de duas crianças (Hayley James-Gannon e Melissa James-Gannon) e morar em uma casa do campo, com muita paz e tranqüilidade; a irmã mais nova se transforma em uma das violoncelistas mais brilhantes que a música clássica já viu. Jackie mergulha completamente no universo da vida de concertos, viagens e fama. Além disso, se casa com o maestro e pianista Daniel Barenboim (James Frain) – que, até hoje, é um dos nomes mais consagrados do gênero musical.
A distância que se estabelece entre as duas irmãs du Pré é fundamental para o desenvolvimento da narrativa do filme “Hilary e Jackie”, do diretor Anand Tucker (o mesmo de “A Garota da Vitrine”). Acompanhar os diferentes estilos de vida delas é importante até mesmo para entender (e não julgar) o por quê do afastamento de Hilary durante a fase em que Jackie está sendo lentamente consumida pela esclerose múltipla. Por causa disso, é vital que as duas atrizes que interpretam os personagens estejam no auge de sua forma. E isso acontece com Emily Watson e Rachel Griffiths (as quais foram indicadas ao Oscar 1999 de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente, pelos seus trabalhos no longa). As duas estão brilhantes, especialmente Watson – cuja performance beira o extraordinário nos momentos em que retrata a doença de Jackie.
Cotação: 7,3
Hilary & Jackie (Hilary and Jackie, EUA, 1998)
Diretor(es): Anand Tucker
Roteirista(s): Frank Cottrell Boyce (com base no livro de Hilary du Pré, Piers du Pré)
Elenco: Emily Watson, Rachel Griffiths, James Frain, David Morrissey, Charles Dance, Celia Imrie, Rupert Penry-Jones, Bill Paterson, Auriol Evans, Keeley Flanders, Grace Chatto, Nyree Dawn Porter, Maggie McCarthy, Vernon Dobtcheff, Anthony Smee
8 comments:
Oi Kamila! Acho que HILARY & JACKIE começa muito bem, mas vai piorando... Gosro das atrizes, mas confesso que não lembro tanro do filme.
Já JUMPER é ridículo, não? Adorei o finzinho do seu texto: "Com este JUMPER, Liman inicia uma nova jornada - a de diretor de filmes feitos para um público que só tem interesse em ver um filme que irá lhe entreter. Aonde será que ele vai parar?"
Bjs! Bom final de semana!
Gosto bastante desse filme. Apesar de ser uma cinebriografia bem convencional, ele me conquistou. Principalmente pelas duas atrizes, ambas estão extraordinárias e merecedoras do Oscar.
NOTA: 8.0
Otavio, eu acho justamente o contrário. O filme começa mal e melhora muito até o final. "Jumper" é totalmente ridículo. Uma pena, já que o Doug Liman é um bom diretor.
Matheus, eu também gostei muito desse filme. Convencional, como você bem disse, mas com duas personagens interessantíssimas e muito bem interpretadas pela dupla de atrizes.
Bom final de semana!
Nunca vi "Hilary e Jackie" pelo fato de nunca ter encontrado por aqui. Tenho muita curiosidade em relação a comentada atuação da Emily Watson, a favorita de muitos daquele Oscar - pena que sua carreira não evoluiu tanto quanto deveria. Abraço!
Vinícius, eu também procurei muito por esse filme, mas dei sorte porque ele está em cartaz, neste mês, no Hallmark Channel.
A Emily Watson, realmente, era uma atriz muito promissora. Ela continua talentosa, mas se envolve com os projetos errados.
Bom final de semana!
Emily Watosn têm mesmoe scolhido papéis lamentáveis, projetos que talvea não estejam á sua altura como artista, mas talvez seja isso qeu ela queíra, vai saber?!?! ou qual seria a explicação para o fato dela não ter trocado de agente?
Ainda não vi esse filme, acho que mais pelof atod e nucna ter encontrado nas locadoras... que pena que não tenho o Hallmark, mas é de estranhar que ele tenha um filme tão interessante na sua proggramação, pois na época em que eu assinava não era assim, raro boa obras...
beijos
Vi esse filme faz tempo Kamila, e não gostei do resultado, tanto que já esqueci, não conseguia me lembrar de nada lendo seu texto.
Rodrigo, isso é verdade. A especialidade do Hallmark Channel são os telefilmes, mas eles têm se esforçado bastante, nos últimos meses, para diversificar a sua programação e trazer filmes interessantes. Foi lá que vi também "A Essência da Paixão", um filme que eu sempre fui louca para assistir.
Cassiano, eu adorei esse filme.
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