Em 1992, a cidade de Los Angeles assistia a uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres causadas por gangues movidas por tensões raciais. A Secretaria de Educação, preocupada com a situação, decidiu instaurar, em algumas escolas, uma política de integração. Dessa maneira, negros, brancos, hispânicos e orientais – todos inimigos do lado de fora – eram colocados dentro de uma mesma sala de aula. É nesta realidade que se passa o filme “Escritores da Liberdade”, do diretor e roteirista Richard LaGravenese.
Nele, encontramos Erin Gruwell (Hilary Swank), uma mulher extremamente capacitada e que, movida pela política de integração, decide trabalhar no colégio Woodrow Wilson. Erin é idealista – ela foi criada em um lar e por um pai (Scott Glenn) que fazia parte da luta pelos direitos civis – e acredita que pode fazer a diferença e mudar o mundo; mas até encontrar uma maneira de se fazer ser ouvida, ela vai sofrer bastante nas mãos de seus intolerantes alunos, além de colocar em risco o seu casamento com Scott (Patrick Dempsey, do seriado “Grey’s Anatomy”).
O método de ensino adotado por Erin é bem interessante. Ao ver a sala de aula dividida em tribos que se odeiam, ela começa a fazer menção a uma série de acontecimentos marcantes da história do mundo, como o Holocausto e a segregação racial nos Estados Unidos, para mostrar aos seus alunos que as divergências existentes entre eles podem ter resultados catastróficos. Além disso, Erin os incita a escrever um diário pessoal, em que eles possam compartilhar seus sonhos, medos, anseios e esperanças.
O cinema é cheio de histórias como as de Erin Gruwell: a de professores que superam uma resistência inicial e acabam inspirando seus alunos e fazendo a diferença nas vidas deles. No caso particular de “Escritores da Liberdade”, o filme acrescenta algo de novo, pois, ao se basear nos diários verdadeiros dos alunos de Gruwell, mostra o outro lado da história: o de jovens que não tinham nenhuma perspectiva, mas passaram a ter algo em que acreditar. “Escritores da Liberdade” pode não ser o filme mais brilhante do ano, mas é um dos mais eficientes.
Cotação: 8,0
Escritores da Liberdade (Freedom Writers, Alemanha, EUA, 2007)
Diretor(es): Richard LaGravenese
Roteirista(s): Richard LaGravenese
Elenco: Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Mario, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish, Antonio García
Nele, encontramos Erin Gruwell (Hilary Swank), uma mulher extremamente capacitada e que, movida pela política de integração, decide trabalhar no colégio Woodrow Wilson. Erin é idealista – ela foi criada em um lar e por um pai (Scott Glenn) que fazia parte da luta pelos direitos civis – e acredita que pode fazer a diferença e mudar o mundo; mas até encontrar uma maneira de se fazer ser ouvida, ela vai sofrer bastante nas mãos de seus intolerantes alunos, além de colocar em risco o seu casamento com Scott (Patrick Dempsey, do seriado “Grey’s Anatomy”).
O método de ensino adotado por Erin é bem interessante. Ao ver a sala de aula dividida em tribos que se odeiam, ela começa a fazer menção a uma série de acontecimentos marcantes da história do mundo, como o Holocausto e a segregação racial nos Estados Unidos, para mostrar aos seus alunos que as divergências existentes entre eles podem ter resultados catastróficos. Além disso, Erin os incita a escrever um diário pessoal, em que eles possam compartilhar seus sonhos, medos, anseios e esperanças.
O cinema é cheio de histórias como as de Erin Gruwell: a de professores que superam uma resistência inicial e acabam inspirando seus alunos e fazendo a diferença nas vidas deles. No caso particular de “Escritores da Liberdade”, o filme acrescenta algo de novo, pois, ao se basear nos diários verdadeiros dos alunos de Gruwell, mostra o outro lado da história: o de jovens que não tinham nenhuma perspectiva, mas passaram a ter algo em que acreditar. “Escritores da Liberdade” pode não ser o filme mais brilhante do ano, mas é um dos mais eficientes.
Cotação: 8,0
Escritores da Liberdade (Freedom Writers, Alemanha, EUA, 2007)
Diretor(es): Richard LaGravenese
Roteirista(s): Richard LaGravenese
Elenco: Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Mario, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish, Antonio García
17 comments:
Kamila, tenho uma vontade imensa de ver "Escritores da Liberdade", mas nunca o encontro disponível nas locadoras. Além de parecer o retorno um pouco triunfal de Hilary Swank após o decepcionante "A Colheita do Mal", deve trabalhar com mais novidades o tema manjado de relação entre alunos e professores.
Alex, eu já tinha dito no seu post sobre " A Colheita do Mal" que eu gosto da atuação da Hilary neste filme. E, em "Escritores da Liberdade", ela dá uma ótima atuação. E o filme realmente trabalha de uma maneira diferente esse tema manjado de relação entre alunos e professores.
Ainda bem que possa esperar isto do filme, Kamila. Lembro que desisti de ver filmes desta premissa após ver "Coach Carter", uma produção que não gostei onde aborda este entrosamento de profissional com os seus aprendizes.
Ainda não encontrei esse filme em DVD, mas quando isso acontecer com certeza irei vê-lo. Sempre gosto dessas histórias envolvendo alunos e um professor(a), sem falar que o elenco é bem atrativo - Swank, Dempsey, Staunton...
Abraço!
Gostei do filme também Kamila, como eu disse no meu comentário, o melodrama ronda certos momentos e achei certos segmentos desnecessários, mas gostei de como foi conduzido, das atuações e algumas discussões ficaram muito interessantes e pessoais. O filme foi efficiente em sua proposta. Gostei sim.
Nota 6,5
Não conhecia esse filme Kamila, não gosto muito da Hillary, questão pessoal mesmo.
Alex, existem certas fórmulas que esgotam. Acho que essa de professores e alunos é uma delas. Mas, como eu disse, esse filme trabalha o assunto de uma maneira bem diferente.
Vinícius, eu também adoro esse tipo de filme e o elenco dele é muito bom. Se bem que a Staunton e o Dempsey têm papéis bem pequenos.
Wally, concordo com seu comentário.
Cassiano, muita gente não gosta da Hilary Swank. Eu não tenho nada contra ela. Acho-a uma boa atriz, que mereceu os prêmios que conquistou. Mas, acredito que ela tem uma carreira muito irregular.
Kamila, apesar do bom elenco, desisti desse filme assim que li a sua sinopse na época da estréia. Essa fórmula professor x alunos é tão esgotada que me animei muito pouco pra ir ao cinema. Mas com a sua crítica favorável, não deixarei de conferir o filme numa outra oportunidade.
Romeika, não deixe mesmo de conferir o filme, porque ele é ótimo.
Achei meio "nhé" esse filme, kamila. Tem um bom elenco, mas a história é convencional demais, "Ao Mestre com Carinho" demais. Achei que o resultado final decepciona um pouco.
Tô doido pra assistir aos 3 últimos filmes que você comentou (sem contar com "Eu os Declaro Marido e Larry"). Essa semana meu computador não desliga! Download a 100%, já que estou meio sem tempo ($$$) de ir ao cinema. Hehehe...
Belo post.
Li ontem a mini resenha da Veja, na sessão DVDs no final da revista. Eles estão indicando esse filme, dizendo que a Hillary foge de clichês para fazer sua personagem.
Sua resenha é mais completa e detalhada. Melhor que a da revista. hehe!
Pelo jeito é um bom filme.
Eu até reconheço talento nela Kamila, principalmente com Meninos não choram, mas falta carisma, sei lá, não vou com a cara dela! E ela não me faz ir ve-la.
Eu curto a Hillary Swank, esse vai pra listinha também.
Beijos e boa semana!
Oi Kamila! Tudo bem?
Voltei. Acabou-se o que era doce... De volta ao trabalho!
Desculpa por não ter passado muito por aqui, mas eu entrava no meu blog só pra postar uma coisa ou outra...
Mas estou de volta. Falamos sobre a SBBC em breve, ok? E muito obrigado por tudo!
Bjs!
Gustavo, discordo. Acho que o filme, mesmo com o tema batido, consegue fugir das convenções. Como eu mesma disse, o resultado não é brilhante, e sim eficiente.
Felipe, que bom que você encontra boas dicas de filmes por aqui. :-)
Ramon, também li a mini-resenha da Veja e fiquei feliz de eles terem dado espaço para este filme. Se bem que poderia ser um espacinho maior, porque a obra merece. :-)
Cassiano, carisma realmente não é o forte da Hilary Swank.
Marcus, obrigada e boa semana.
Otavio, não se preocupa. E seja bem-vindo de volta!
Filme fantastico! podemos considerar que e um dos excelente filmes jamais vistos!
Simples mas com uma mensagem unica! somos todos iguais, independentemente de cor, raça ou nação!
Baseado numa obra fantastica, o diario de Anne Frank simboliza e nos revela o quanto de belo tem o ser humano dentro de si!
O meu apelo, esqueçamos por momentos quem somos, mas o que podemos fazer por um Mundo melhor, sem preconceitos, racismo, e sim darmos nosso melhor por um Amanhã mais belo!
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