A vida de quem está na espera por uma doação de órgãos é muito difícil. Por incrível que pareça, não é essa a realidade que passa o prólogo de “O Olho do Mal”, filme dirigido pela dupla David Moreau e Xavier Palud. Sydney Wells (Jessica Alba) é uma violinista de bastante sucesso. Solista de uma orquestra, ela mora em um apartamento confortável e, aparentemente, está mais do que acostumada com a cegueira que a acomete desde que ela tinha cinco anos e decidiu brincar com fogos de artifício ao lado da irmã mais velha.
Ao que parece, Helen Wells (Parker Posey, péssima nas poucas cenas que possui), a irmã de Sydney, nunca se conformou com o destino que ela teve. Talvez movida por um sentimento de culpa, Helen recoloca a irmã na fila por uma doação de córnea (da primeira vez em que Sydney passou por um transplante, o órgão foi rejeitado pelo seu corpo). É justamente este procedimento que dá início ao acontecimento mais importante do roteiro de “O Olho do Mal”: a partir do momento em que Sydney começa a enxergar novamente, ela começa a ser atormentada por visões de coisas que, provavelmente, faziam parte da vida da pessoa que lhe ofereceu o órgão (a esse fenômeno, os médicos dão o nome de memória visual).
Na medida em que passa pela adaptação ao novo – e assustador – mundo que se apresenta a ela, Sydney leva ao pé da letra aquela afirmação de que é preciso “ver para crer” e, ao lado do Dr. Paul Faulkner (Alessandro Nivola), um especialista no atendimento a pacientes que passaram por transplantes de córnea, tenta compreender o que as visões que ela enxerga significam. Só assim, Sydney poderá encontrar uma maneira de retomar a sua vida – a qual fica totalmente parada enquanto ela passa por esse momento bastante difícil.
Refilmagem do terror chinês “O Olho – A Herança”, dos diretores Oxide Pang e Danny Pang (os mesmos de “Os Mensageiros”), o filme da dupla David Moreau e Xavier Palud falha justamente naquilo que deveria ser seu ponto mais forte e não causa qualquer sensação de medo na platéia. Somente as sólidas atuações de Jessica Alba (a qual precisa, urgentemente, de um novo agente que a leve a projetos, no mínimo, interessantes) e Alessandro Nivola (que também não dá sorte nos filmes que faz) conseguem fazer de “O Olho do Mal” um filme tolerável.
Cotação: 3,0
O Olho do Mal (The Eye, EUA, 2008)
Diretor(es): David Moreau, Xavier Palud
Roteirista(s): Sebastian Gutierrez (com base no roteiro de Jo Jo Yuet-chun Hui, Oxide Pang, Danny Pang)
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey, Rade Serbedzija, Fernanda Romero, Rachel Ticotin, Obba Babatundé, Danny Mora, Chloe Moretz, Brett Haworth, Kevin K., Tamlyn Tomita, Esodi Geiger, Karen Austin, Ryan J. Pezdric
Ao que parece, Helen Wells (Parker Posey, péssima nas poucas cenas que possui), a irmã de Sydney, nunca se conformou com o destino que ela teve. Talvez movida por um sentimento de culpa, Helen recoloca a irmã na fila por uma doação de córnea (da primeira vez em que Sydney passou por um transplante, o órgão foi rejeitado pelo seu corpo). É justamente este procedimento que dá início ao acontecimento mais importante do roteiro de “O Olho do Mal”: a partir do momento em que Sydney começa a enxergar novamente, ela começa a ser atormentada por visões de coisas que, provavelmente, faziam parte da vida da pessoa que lhe ofereceu o órgão (a esse fenômeno, os médicos dão o nome de memória visual).
Na medida em que passa pela adaptação ao novo – e assustador – mundo que se apresenta a ela, Sydney leva ao pé da letra aquela afirmação de que é preciso “ver para crer” e, ao lado do Dr. Paul Faulkner (Alessandro Nivola), um especialista no atendimento a pacientes que passaram por transplantes de córnea, tenta compreender o que as visões que ela enxerga significam. Só assim, Sydney poderá encontrar uma maneira de retomar a sua vida – a qual fica totalmente parada enquanto ela passa por esse momento bastante difícil.
Refilmagem do terror chinês “O Olho – A Herança”, dos diretores Oxide Pang e Danny Pang (os mesmos de “Os Mensageiros”), o filme da dupla David Moreau e Xavier Palud falha justamente naquilo que deveria ser seu ponto mais forte e não causa qualquer sensação de medo na platéia. Somente as sólidas atuações de Jessica Alba (a qual precisa, urgentemente, de um novo agente que a leve a projetos, no mínimo, interessantes) e Alessandro Nivola (que também não dá sorte nos filmes que faz) conseguem fazer de “O Olho do Mal” um filme tolerável.
Cotação: 3,0
O Olho do Mal (The Eye, EUA, 2008)
Diretor(es): David Moreau, Xavier Palud
Roteirista(s): Sebastian Gutierrez (com base no roteiro de Jo Jo Yuet-chun Hui, Oxide Pang, Danny Pang)
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey, Rade Serbedzija, Fernanda Romero, Rachel Ticotin, Obba Babatundé, Danny Mora, Chloe Moretz, Brett Haworth, Kevin K., Tamlyn Tomita, Esodi Geiger, Karen Austin, Ryan J. Pezdric
22 comments:
Fui mais além, dei 2,0.
Muito fraco, não?
Abraço!
Sabe que eu até que gosto da Jessica Alba? mas ela precisa mesmo de um novo agente, pra ontem!! Acho que no papel certo ela até que poderia render.
Eu já não fazia tanta questão de ver esse filme, agora faço menos questão ainda. =D
Kamila, "O Outro lado da Rua" merece ser visto. cinema brasileiro d muito bom gosto, com ótimas atuações e um enredo bem interessante, parecido com "Janela Indiscreta" na premissa mas ao mesmo tempo diferente no rumo tomado.
Deus me livre dessa bomba! :-p Eu vi o original faz tempo, eh ateh ok. E sabe que esse remake fez parte da programacao do festival daqui? Tsssk..
Kamila, espero sua critica de Iron Man, quero ver o filme, mas ainda estou colhendo opinioes, ja que nao estou tao ansiosa pelo mesmo.
Kamila, to vendo ali no cantinho que tais empoldada com o Indiana, e aquecendo as turbinas para a nova aventura hein, hehe
Pedro, fraquíssimo!
Marcel, eu também gosto da Jessica Alba e concordo com o que você disse a respeito dela. E fiquei curiosa mesmo para assistir "O Outro Lado da Rua".
Romeika, a crítica de "Homem de Ferro" sai amanhã.
Rogerio, estou começando a ficar empolgada. Aluguei a trilogia do Indy para assistir nesse feriadão e me diverti bastante com os filmes. :-)
A Jessica Alba tem um certo charme que tornam coisas como esse "Olho do Mal" ao menos assistíveis, mas simplesmente a considero fraca demais para qualquer papel dramático (culpa do roteiro ou não). A história tem algo de bizarro como todas as tramas de terror oriental, mas como você disse, raramente assusta.
Abraço!
Vinícius, a gente já conversou sobre a Jessica Alba quando você escreveu no seu blog sobre "O Olho do Mal". Eu não a acho uma péssima atriz. Acredito que ela tem algum talento. Só precisa encontrar o material certo para mostrar isso.
Kamila, meu ódio pelo filme foi grande e acabei não conseguindo me simpatizar nem com o elenco. O que tinha de bom no original, eles destruiram. É exagerado e literal, diferente do original.
Nota 3,0 (também)
Ciao!
Kamila,
Esse filme é ralmente ruim.Entretanto, o original de 2002, dirigido por Oxide and Danny Pang é melhor. Os americanos novamente repetindo a mania de refazerem filmes asiáticos; assim foi com Juon (O Grito), Imagens do Além e tantos outros. E, sempre com resultado pior.
Abcs
Jacques
Eu achei o filme bem fraquinho, mas já comecei a assistir sem esperar nada dele mesmo e, talvez por isso, a experiência não tenha sido tão traumática como a sua. Até levei um susto na hora da fumaça da porta, o que superava muito as minhas expectativas.
Como sempre, os estadunidenses acham que podem se apropriar da história de outras culturas e conseguir um bom resultado.
O negócio é assistir sabendo que vai ser ruim mesmo, ou deixar para lá...
Beijocas
Assim ... você pegou Milla ... acho que saiu caro ...
e se você viu de graça ... ainda saiu caro ...
abraços ...
Tô fora!
A Jessica Alba precisa trocar seu agente!
Wally, não assisti ao filme original. Por isso, nem posso julgar muito bem essa refilmagem.
Jacques, depois de ler seu comentário e o do Wally, fiquei até com vontade de assistir ao filme original.
Cecilia, o pior é que eu assisti ao filme sem expectativa nenhuma também, afinal tinha lido críticas super negativas em relação à obra.
João, assisti ao filme de graça. :-)
Cassiano, concordo plenamente. A Jessica Alba precisa de alguém que traga para ela roteiros interessantes.
então saiu caro ... ehehehe
utimamente refilmagem tem sido sinonimo de ruindade.rs... será que o povo anda tãos em imaginação a ponto de ficar refilmando tudo qeu ve pela frente...
poxa,o filme se eu não me engano é de 2002 - o original - pq refilma-lo? há necessidade .. será que Hollywood tem que ter esse complexo e mostrar que sabe fazer melhor.. e pior, sempre saí pior que o original..rs...
Ah, falta de criatividade, originalidade... o povinho sem vergonha...rs
beijos, Kamila!!!
O original, The Eye: A Herança, tem umas cenas bem assustadoras e tensas. Destaco pelo menos 3 ou 4 cenas.
Um dos melhores filmes de terror orientais com fantasmas que já vi e pelo visto virou um remake bem ruim hehehe.
Beijo!
e por falar dos irmãos pinico pang ... o novo filme deles que tem no elenco o ator Nicolas Bomba Cage e ainda o melhor de tudo ... é remake de um filme dos mesmos diretores ... BOMBA!
Eu até acho que esses irmãos Pang tem certo talento, mas como muitas produções do cinema asiático falta recursos. Os americanos agora cismaram em refilmar 90% dos filmes de terror da asia, e se aos chineses falta recursos, aos americanos falta talento para as refilmagens. Sempre deixa a desejar!
Saiu não, João!!! rsrsrsrsrsrsrsrs
Rodrigo, Hollywood - faz tempo - está em crise de criação. As idéias novas são raríssimas, especialmente no gênero de suspense, que se sustenta com essas refilmagens.
Ibertson, já é o terceiro comentário positivo que leio sobre o filme original e estou pensando seriamente mesmo em assistir ao filme.
João, isso é verdade. Nicolas Cage, ultimamente, é sinônimo de BOMBA!!!!
Isabela, outra verdade. As refilmagens, dificilmente, conseguem superar os filmes originais.
Olha, Kamila, criei certa expectativa com este filme, e no fim para mim não foi mais que um desastre. Até lançarem "Os Reis da Rua" era o meu escolhido como pior do ano até agora. A Jessica Alba bem que tentou, mas foi um desastre sem precedentes. Tudo funcionando mal, muito mal.
Nota: 2,0
Abraço!
Weiner, realmente. O filme é um desastre total!
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