Apesar de enfrentarem vilões bastante perigosos e de terem a grande responsabilidade de salvar o mundo, os super-heróis sabem também ter um bom senso de humor. Esse é o caso, por exemplo, da dupla Johnny Storm (Chris Evans) e Ben Grimm (Michael Chiklis) dos filmes do “Quarteto Fantástico” e do Peter Parker (Tobey Maguire) versão emo visto em “Homem-Aranha 3”. “Super-Herói – O Filme”, do diretor e roteirista Craig Mazin, tem o objetivo de fazer uma aventura cômica parodiando alguns dos super-heróis mais populares do cinema, como “X-Men” e os já citados “Quarteto Fantástico” e “Homem-Aranha”.
Por falar no Spidey, é justamente ele – e seu alter-ego – o motivo maior de inspiração por trás do roteiro escrito por Craig Mazin. Rick Riker (Drake Bell) é um típico jovem de 16/17 anos. Órfão de pai e mãe, ele é criado pelos tios (Leslie Nielsen e Marion Ross). Apaixonado pela garota mais popular da escola (Sara Paxton), que nem lhe dá bola, Rick é ridicularizado todos os dias por aqueles que, na escala social do colegial, são considerados os mais populares. Em uma visita escolar a um laboratório, ele é picado por uma libélula modificada geneticamente e, em decorrência disso, se transforma no Libélula, um super-herói forte e muito valente.
“Super-Herói – O Filme” não seria um longa do gênero se não tivesse um grande vilão e ele está na figura do dono do laboratório visitado pela turma de Rick Riker. Lou Landers (Christopher McDonald), não por acaso, é o tio do maior inimigo (Ryan Hensen, do seriado “Veronica Mars”) de Rick; e, após passar por uma experiência científica, se transforma no Ampulheta, vilão que tem como propósito maior alcançar a imortalidade – para isso, ele tem que matar um certo número de pessoas.
É importante frisar que, apesar de ser uma paródia, “Super-Herói – O Filme” tem muitos elementos que o diferem de filmes como “Espartalhões” e “Uma Comédia Nada Romântica”. A começar pelo roteiro do filme, que tem uma estrutura narrativa bem definida, sem espaços para aquelas gags que tanto irritam. No entanto, a principal delas é a presença de um elenco que é formado por atores com o mínimo de talento para a atuação. Você vê o esforço deles em apresentar tudo o que vemos na tela – “Super-Herói – O Filme”, no fundo, é uma obra muito sem-graça – sem parecer que estão fazendo algo que, na realidade, é ridículo.
Cotação: 1,5
Super-Herói: O Filme (Superhero Movie, EUA, 2008)
Diretor(es): Craig Mazin
Roteirista(s): Craig Mazin
Elenco: Drake Bell, Sara Paxton, Christopher McDonald, Leslie Nielsen, Kevin Hart, Marion Ross, Ryan Hansen, Keith David, Brent Spiner, Robert Joy, Jeffrey Tambor, Robert Hays, Nicole Sullivan, Sam Cohen, Tracy Morgan
Por falar no Spidey, é justamente ele – e seu alter-ego – o motivo maior de inspiração por trás do roteiro escrito por Craig Mazin. Rick Riker (Drake Bell) é um típico jovem de 16/17 anos. Órfão de pai e mãe, ele é criado pelos tios (Leslie Nielsen e Marion Ross). Apaixonado pela garota mais popular da escola (Sara Paxton), que nem lhe dá bola, Rick é ridicularizado todos os dias por aqueles que, na escala social do colegial, são considerados os mais populares. Em uma visita escolar a um laboratório, ele é picado por uma libélula modificada geneticamente e, em decorrência disso, se transforma no Libélula, um super-herói forte e muito valente.
“Super-Herói – O Filme” não seria um longa do gênero se não tivesse um grande vilão e ele está na figura do dono do laboratório visitado pela turma de Rick Riker. Lou Landers (Christopher McDonald), não por acaso, é o tio do maior inimigo (Ryan Hensen, do seriado “Veronica Mars”) de Rick; e, após passar por uma experiência científica, se transforma no Ampulheta, vilão que tem como propósito maior alcançar a imortalidade – para isso, ele tem que matar um certo número de pessoas.
É importante frisar que, apesar de ser uma paródia, “Super-Herói – O Filme” tem muitos elementos que o diferem de filmes como “Espartalhões” e “Uma Comédia Nada Romântica”. A começar pelo roteiro do filme, que tem uma estrutura narrativa bem definida, sem espaços para aquelas gags que tanto irritam. No entanto, a principal delas é a presença de um elenco que é formado por atores com o mínimo de talento para a atuação. Você vê o esforço deles em apresentar tudo o que vemos na tela – “Super-Herói – O Filme”, no fundo, é uma obra muito sem-graça – sem parecer que estão fazendo algo que, na realidade, é ridículo.
Cotação: 1,5
Super-Herói: O Filme (Superhero Movie, EUA, 2008)
Diretor(es): Craig Mazin
Roteirista(s): Craig Mazin
Elenco: Drake Bell, Sara Paxton, Christopher McDonald, Leslie Nielsen, Kevin Hart, Marion Ross, Ryan Hansen, Keith David, Brent Spiner, Robert Joy, Jeffrey Tambor, Robert Hays, Nicole Sullivan, Sam Cohen, Tracy Morgan
21 comments:
Comentei com uma amiga sobre esse filme hoje. Nem passaria perto dele, vi seu trailler no cine e não passa de um besteirol americano mesmo. Gostei quando falou: "No entanto, a principal delas é a presença de um elenco que é formado por atores com o mínimo de talento para a atuação." Isso sempre acontece!
Eu gosto muito de filmes besteirol. Mas curtia mais aqueles como Apertem os cintos...ou Loucademia de Policia, acho que a qualidade dos filmes "sérios" ficou ruim e levou junto esse tipo de paródia, que nem chamaria de besteirol.
Robson, isso não acontece sempre no que diz respeito às últimas sátiras. Os atores, geralmente, são horrorosos. Esse "Super-Herói", pelo menos, é assistível.
Cassiano, me lembro que você comentou isso quando eu escrevi sobre "Espartalhões". Filmes como o que você citou no seu comentários são paródias de alta qualidade. As que chegaram no cinema, nos últimos anos, são horríveis.
Eu concordo com o comentário do Cassiano.
E, Kamila, obrigado pelo sacrifício! Sei como deve ter sido difícil para vc ver esse filme. Mas alguém precisa levar informação justa e imparcial ao público (ou ao leitor).
Bjs!
Esse é o tipo de filme que vale pelas risadas, quando vale.
Infelizmente eu não vi Blow-Up do Antonioni, por isso fico com Profissão Repórter, mas assim que assistir irei avalia-lo tambme.
É de se imaginar. Valeu, Kamila. Vou passar longe desse aí. Daqui a pouco passa na tela quente.
Abraço!!!
Nossa, estás traumatizada com esse tipo de satira em ...
você até que levanta um pouco a moral do filme mas fazer o que ...
Sinto saudades do Leslie Nielsen em "Apertem os cintos, o piloto sumiu"... isso sim era parodiar sem cair na babaquice dos filems atuais que tentam fazer o mesmo...
aprece tão fácil, pega os que masi fizerm sucesso, e vai jogando tudo no filme, liquidifica tudo e saí um filme ao estilo "todo mundo em pânico", "espartalhões", entre outros... ah, tem que bolar uma historinha no meio, só pra fingir que trata-se de um filme, nem que essa história já tenha sido escrita e desenvolvida em outro filme...
que merda, eu edeio isso, ahaaha. o pior é que essas merdas fazem sucesso e acaba sendo o comentário na rodinha de 9 entre 10 pré-adolescentes espinhentos... arh!!! heheh
Beijos, Kamila
Otavio, de nada. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Assisti a este filme numa sessão fechada, de graça (o que é sempre bom). Como disse, ele é até assistível.
Isabela, você vai rir nesse filme somente em uma cena. No resto, vai ser só aquele sorriso amarelo.
Pedro, com certeza.
João, mas "Super-Herói - O Filme" merece que sua moral seja um pouquinho levantada.
Rodrigo, os adolescentes irão adorar esse filme. Na sessão que eu fui, a maioria do público era dessa faixa etária, além de crianças, e só o que eu escutava eram risadas estridentes.
Kamila, o "estilo" do filme me lembrou de algo que gostei bastante, "Herois fora de orbita", com Sigourney Weaver e outros. Mas desse daih vou passar longe hehehe
Romeika, não assisti "Heróis Fora de Órbita". É bom??
Nossa, tão ruim assim?? Eu ainda deduzi pelo trailer que seria divertidinho, no estilo de Todo Mundo em Pânico, que me agradou da primeira e na terceira vez.
Vou deixar para DVD.
Ciao!
Parece que está mais para "Todo Mundo em Pânico" (que não é de todo ruim) do que para "Espartalhões", o que não significa necessariamente que seja um bom filme. Pensei que seria mais divertido, por isso mesmo acho que deixarei para o DVD.
Muito trash, muito ruim. Vou ser mais rigoroso que vc Kamilla. Nota: zero. rsrsr
Confirmasse o que eu esperava.
Não tenho mais paciência para esse gênero.
Estou fugindo deste filme a todo custo e a todo instante. Convenci meu primo a assistir "Elizabeth" neste fim de semana, quando estava em Cuiabá. Ele ficou fulo, mas aceitou. Ficou dizendo o tempo todo que "Super-Herói" seria melhor.
Pois bem, odiei o filme de Blanchett. Antes assistir uma porcaria mais ágil e curta como essa do que aquela outra baboseira.
Ou não?
P.S: Vou falar pro meu primo ler a sua crítica, que aí ele para de falar que perdemos dinheiro vendo outro filme.
1,5 é revoltante... :-)
Abraço!
Kamila, eu achei uma boa diversao na epoca em que vi:-)
Wally, não é tão ruim assim. Com certeza, melhor que "Espartalhões" e "Uma Comédia Nada Romântica".
Vinícius, exatamente!!!
Ah, Jacques!! "Super-Herói - O Filme" não é tão ruim assim!
Ramon, nem eu!
Weiner, eu assisti "Elizabeth - A Era de Ouro" e não achei tão ruim assim. Só acho que o filme foi exagerado demais.
Então, vou procurar esse filme, Romeika!
Imagino como seja esse aí. Filme de comédia sem-graça é como pizza sem queijo.
Bjs!
Exatamente!!! Falta justamente a maior parte do recheio!
Beijos.
Nao gostei. Sou mais o Homem de Ferro!
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